Monday, March 7, 2022

The Human-Shield

 

The success of the human-corridors is today the only logistic condition for a dialogue, once it vanishes any and every capacity of resistance of Ukraine: it was the key-element in a war-strategy composed by the occident's intelligence, and the only pacific solution, in the latu sensu that it would avoid a disaster even bigger, in the latu sensu of human lives, for both sides, independently of how much this would affect the result, in the demand of the involved ones. The Ukrainian government should have given an answer today to the Russian government, and didn't give, and it's improbable that it gives some: so, I think so those who defends the end of the conflict should charge from the EU/OTAN/US and from Ukraine better explanations than simply accusing Russia of intransigence: because it is unfit, towards the exposed, that Russia has indeed some interest in not solving this matter: é desafiar a logística de qualquer racionalidade possível, é abusar da desinformação [pt].  

This was an answer given at Quora Brazil [x]:

'Oi João,

“o inimigo”: Não cabe o entendimento de “inimigo”, por se tratar do mesmo grupo étnico e cultural, com direitos constitucionais extremamente relativos: a constituição da Ucrânia é similar a da Rússia, em Garantias Fundamentais; boa parte da população Ucraniana é Russa, mais ainda, são famílias:  Russos têm famílias na Ucrânia e Ucranianos têm famílias na Rússia. Mais ainda, são vizinhos, dividem quase o mesmo quarto, não cabendo outro entendimento geopolítico, os laços emocionais são historicamente bem-conhecidos, e até por isso, uma guerra impossível, que jamais aconteceria se não houvesse a OTAN/EU/USA.

Em uma entrevista aqui no Brasil, em uma emissora bem conhecida – a Globonews, a representante informativa da OTAN/EU/USA aqui no Brasil, uma que deve ser parecida com a sua no seu país, essas, coordenadas pelo vaticano –, um artista plástico Brasileiro-Ucraniano, Volodymyr Borodin, que se encontra refém na Ucrânia na mão de ucranianos, com 52 anos, o qual é portador de insuficiência renal e sem um rim, com a saúde completamente destruída, foi barrado em uma barreira ucraniana de fronteira, não podendo deixar o país com sua família [mulher e criança de colo], por ser obrigado a servir o exército ucraniano – milhões nas mesmas condições, os quais suas vontades não foram humanitariamente respeitadas –: quando perguntado pelo repórter sobre qual o seu entendimento sobre a relação entre Russos e Ucranianos, ele respondeu o seguinte: “Russos e Ucranianos se tratam como irmãos.”

Não é uma luta entre “mulçumanos e cristãos”, nem “Russo contra Alemão”, ou qualquer grupo relacionável à palavra em questão: não cabe outro entendimento: não se trata de inimigos: e a guerra jamais aconteceria se Zelensky tivesse seguido o entendimento de uma passagem Bíblica de Rei Salomão: a mãe que entregou seu próprio filho, para não vê-lo dividido: como fez Viktor Yanukovich, em 2014: preferiu entregar o governo, do que ver seu povo destruído, e não exatamente fugiu – diferente daquele que quis ficar, por pura vaidade, ou, por estar sujeito às mesmas condições de imposição da OTAN, na condição de supressão, como um álibi para uma invasão do ocidente.

O governo de Zelensky já não era mais popular, menos de 30%, era improvável uma reeleição, tamanha a corrupção, a prostituição e o tráfico de mulheres e crianças, assim como guerras civis que nunca deixaram de existir naquele país, desde que a OTAN se moveu em seu entendimento de expansão [X].

De modo que, “inimigo” não pode ser tão bem-resumido, não é uma palavra explicativa para o que está acontecendo: é o que se está discutindo, qual o seu nexo-causal explicativo, da forma como você explicou o seu entendimento logístico da invasão, e naquilo que foi perguntado, “por que o corredor humano fracassou na mesa da negociação?”

O  “adversário”, faz mais sentido  na lógica dos sentidos, não “o inimigo”: o “inimigo” faz sentido na lógica do “agressor”, do ódio induzido pela OTAN: Russos-e-Ucranianos historicamente nunca se trataram assim, nem mesmo na independência, a qual foi pacífica e tranquila, e assim existiram durante 20 anos, como dois irmãos. Se o despropósito existiu, e destruiu a amizade, foi porque o ocidente trouxe uma estranha plantação, porque viu na Ucrânia uma oportunidade de pão, não foram os Russos que semearam a discórdia nem a separação.

Desde 2014, a história mudou na Ucrânia, então eu cotei uma fonte confiável, de uma repórter Francesa, presente na região, Anne-Laure Bonnel, que explica melhor como ‘o inimigo’ apareceu:

“Repórter 1 [inglês] –uma jornalista francesa tem sido criticada for clamar que residentes na região de Donbas estão sendo alvos do Governo Ucraniano. Anne-Laure Bonnel veio filmando a área do leste Ucraniano desde 2015 e falou sobre a experiência dela, ao ar na França.

Anne-Laure Bonnel –divididos e feridos, eu os filmo todos os dias, eu tiro fotos todos os dias para nos salvar provas, eu não tenho nenhuma mensagem política para expressar, mas para que você saiba, este conflito foi amplamente discutido por uma semana, mas ele já perdeu 8 anos e custou a morte de 17 mil pessoas. As pessoas estão devastadas, todas elas são Ucranianas, e elas estão extremamente surpresas que a Europa agora está ciente da situação, todo este “shelling”, e se escondendo e vivendo em porões, artilharias pesadas em todo lugar. Eu estava filmando isso em 2015, mas eu repito, isso vem acontecendo desde 2014.

Repórter 2 [francês] –desculpe-me interromper, nem todos nós sabemos da situação tanto quanto você sabe, uma vez que você veio acompanhando isso há tantos anos. Algo que você disse me surpreendeu: você disse que todas estas pessoas são Ucranianas, e que o “shelling” também está sendo conduzido por Ucranianos?

Anne-Laure Bonnel –definitivamente. Isso é algo realmente importante, e de alguma forma, está sendo ignorado. O presidente de Dombas começou a ser mirado pelo seu próprio governo em 2014. Cidadãos que falam russo se sentem vítimas do “shelling” do governo de Kiev, é verdade, eu tenho provas, eu posso mostrá-las assim que eu voltar pra França, eu tenho um documentário completo, é inegável.

Repórter 2 [francês] –mas hoje o “shelling” está sendo conduzido por Russos ou Ucranianos?

Anne-Laure Bonnel –os Ucranianos estão fazendo “shelling” onde eu estou agora. O governo Ucraniano bombardeou cidadãos, crianças estão vivendo em porões por meses, o filme que eu fiz em 2015 tem provas destes crimes contra a humanidade. Eu tomo responsabilidade pelas minhas palavras, é -[palavra intraduzível]- de assistir: no outro dia eu estava na escola, e dois professores foram acertados pela explosão, os corpos deles foram cortados em dois. Eu carreguei estas fotos no facebook, eu conheci mulheres anciãs que não podiam sair desta área, os civis estão caindo vítimas de artilharia pesada, “crock rocket launchers”, eu não sou muito boa com armas, mas eu posso confirmar que aqui em Donbas e na parte que fala russo regiões residenciais estão sendo atiradas ainda hoje, ontem o “netst” foi bombardeado.

Repórter 2 [francês] –você acha que estes bombardeios estão sendo conduzidos pelas autoridades essencialmente ucranianas?

Anne-Laure Bonnel –sim.

 “O Ministério de Defesa Russo aponta que nenhuma condição para criar corredores humanitários foi aceito pela parte Ucraniana, que os nacionalistas ucranianos não estão deixando os civis saírem pelos corredores humanitários, sob ameaça de violência física; que na noite do dia 6 para 7 de março, enquanto partindo de Kharkiv em uma direção sudeste a direção de Merefa, uma unidade de nacionalistas atirou em um “point-blank range” um ônibus de refugiados que haviam sido organizados com a assistência da AFU, e que aproximadamente 30 civis foram mortos, incluindo 7 crianças.”[X]

Qual é a estrutura lógica de um pensamento que afirma que os Russos teriam algum tipo de interesse em matar reféns, no sentido de civis, os quais eles mesmos após ‘dominar’ solicitaram que saíssem dali? Por que eles não mataram antes, quando tiveram a oportunidade? Por que se dariam o trabalho de matá-los em um processo de travessia, de transporte humanitário para fora da localidade, já dominado, correndo risco de serem flagrados, ou ainda, perderem tempo em deslocamento, e correndo risco ainda de serem alvo fácil para uma ofensiva de ucranianos fortemente armados que ainda estariam pela periferia do local durante o trajeto? Não existem fontes que afirmem maus-tratos humanitários, nem contra o próprio exército ucraniano nem contra civis, no latu sensu daqueles que não ofereceram nenhuma resistência: por que eles fariam isso com civis desarmados, além do mais, quando se trata de seu próprio povo? Em algumas cidades, os Russos tiveram alta tolerância, em ainda aceitar protestos da própria população local, protestos estes que eles não aceitaram nem em seu próprio país: e em todos os vídeos que foram divulgados, os próprios manifestantes russos, aqueles que não estavam revoltosos, foram apenas encaminhados lado-a-lado com a polícia, e os mais idosos foram convidados a se retirar do local, não foi registrado traços de violência por parte do exército russo fardado, nem na ucrânia nem em seu país, diferente do acontece com frequência aqui em meu país, ou como na França, em que a polícia já chega atirando ou nocauteando manifestantes. A outra coisa era se os russos sequer precisariam ter cuidado com os reféns, porque eles simplesmente poderiam evitar o problema e sair bombardeando tudo, tipo assim, igual a Hiroshima ou Vietnam, jogar napalm, ou bombardear, como a tropa da OTAN fez na Sérvia[x/x], ou, na Líbia [x/x]...: aonde a OTAN foi humanitária algum dia, em suas ofensivas militares, de acordo com o entendimento do ICC – o Estatuto Romano?

De modo que os Russos não precisavam nem botar em risco seus próprios militares, era só apertar o botão e sair explodindo: nunca, até o presente momento, se viu uma invasão de tal magnitude em uma grande cidade, com tão poucas perdas civis, preocupação COMPROVADAMENTE partindo do exército Russo.

O ocidente argumenta que o “fairplay” Russo é “devido às pressões humanitárias”, mas isso pelo desentendimento do ‘inimigo’, e não exatamente porque “o russo está lutando contra o seu próprio povo”, no latu sensu de irmão: não se sabe quantos no exército ucraniano são de fato não só nacionalistas, mas tropas disfarçadas da OTAN, ou tropas especiais americanas.

A primeira-ministra da ucrânia, Iryna Vereshchuk, falou que: “Nosso povo não sairá de Kiev para a Bielorrússia em ordem a voar via aérea para a Federação Russa”. [X]: e mesmo tendo recebido quase 300.000 requests  de civis pedindo para evacuar a cidade de Mariupol [X], até o presente momento, os corredores ainda estão fechados. Uma cidade que tem 400 mil civis.

Isso só de uma cidade, daquilo onde se tem uma documentação, porque não se sabe o número de requests de fato, se é milhares ou milhões, porque mais de 2 milhões já deixaram o país: qual a explicação para os corredores humanitários, se “não há vontade de sair”? você tem alguma, de que os ucranianos não foram presos em seu próprio país? Este é o conceito de liberdade de Zelensky, ou, o da OTAN, ou mais ainda, o da Democracia? Qual é o nome dessa ideologia?

Não há nada que afirme que a transferência para qualquer localidade seja algum fator impeditivo de vontade, sobre aquele que está sob uma exaustão, uma vez que o entendimento de “inimigo” não está afinado com qualquer logística de preocupação:  É ilógico e descabível o entendimento de Zelensky,  de que os corredores humanitários - dos sete postos em disponibilidade, os 5 sendo com procedência para a Rússia ou Bielorrússia - seriam “um gesto de vaidade de Putin”: parece mais um gesto de vaidade Zelensky, ou de covardia, em usar sua própria população como escudo, porque existe um ator, que igualmente, está às voltas com um roteiro que carrega em mãos, achando que seu filme será a imagem do ocidente. Cadê as provas de Zelensky, a não ser esses vídeos que ele faz e publica nas mídias sociais? Como se fosse um herói, um salvador, e sobretudo, se aquilo que ele acredita e pratica é de fato o amor: se algum dia de fato ele amou a ucrânia, se algum dia ele foi um Estadista, ou foi apenas um impostor. Penso que isso tudo será esclarecido, vamos ver se sem os corredores humanos ele vai ficar para lutar e morrer por aquilo que ele segue e acredita ser ou não o seu personagem, a imagem que ele criou, um grande ator.

Enquanto escrevo este artigo, vi no noticiário que até as 9hrs [horário local] de hoje, Kiev deveria dar uma proposta alternativa de um corredor humanitário, na condição de cessar-fogo: e até o presente momento em que escrevo esta resposta, Kiev não mandou. Sob um cessar-fogo, a travessia em um corredor humanitário seria filmada e documentada por órgãos e jornalistas internacionais:  então, por que o governo de Zelensky não aceita fazer um corredor humanitário sob um cessar-fogo? Você tem uma resposta pra isso? Ela resolve o entendimento da questão, isso esclareceria tudo, independentemente de qualquer localidade que fosse, porque seria a vontade dos civis, independentemente das condições: é o direito de ir-e-vir: diferente daquele que não tem condição nenhuma, está sujeito a lei que foi colocada logo no primeiro dia da invasão, nos quais homens entre 18 a 60 anos estão proibidos de sair, sem maiores explicações:

“O serviço de guarda de fronteira do Estado da Ucrânia anunciou na última quinta-feira que todos os homens de idade entre 18 a 60 anos estão proibidos de sair do país. Em uma declaração postada no facebook, o serviço de guarda de fronteira disse que a regra se aplicará pelo período da lei marcial. Não proveu mais detalhes quanto ao porquê. Muitas pessoas que vem tentando deixar o país desesperaram-se para encontrar um caminho para a fronteira mais próxima. Alisa Rodionova, 20, disse que ela está em Kiev com a mãe dela: “Nós não temos transporte para nos mover para nenhum lugar”, disse ela através do app Telegram. Zelensky impôs a lei marcial na quinta-feira de manhã, pouco tempo após a invasão Russa da Ucrânia. Nenhuma data final foi dada” [X].

A partir daí a coisa tomou outro caminho, de uma manobra rápida para uma “guerra de exaustão”: e até por isso a estratégia passou a ser outra: é estranho que o entendimento do ocidente não é de covardia, mas de “inteligência”.

Existe um porquê os Russos não querem que os corredores sejam feitos dentro da própria ucrânia: porque isso não seria exatamente deixar os país, mas uma forma de migração, onde os residentes continuariam presos dentro do país e sujeitos a novas travessias, sem mudar sua condição de reféns, e dando ao governo ucraniano novas garantias, o que não seria uma preocupação daquele que quer proteger a vida dos civis de fato, mas ao contrário, continuar a fazer dos civis sua forma de garantia, e isso explica a proibição ucraniana, de os civis não poderem deixar o país, e não qualquer outro tipo de servidão.

Em um vídeo de Putin, datado de três dias atrás, que está no Youtube, ele diz o seguinte:

“Putin –e o que é mais, e eles tratam cidadãos em terra até pior, eles estão se escondendo atrás das nossas costas, usando-os como escudo humano. Olhe para Mariupol, isso está acontecendo conforme nós falamos, exatamente agora. Eu recebi um telefonema do governo de Kiev, nossos militares, abrindo corredores para nossos cidadãos saírem, nossos militares reagiram na hora, nós paramos a hostilidade imediatamente, então nós estamos apenas absorvendo o que está acontecendo, mas eles não estão deixando ninguém sair, ninguém é permitido sair. Eles estão se escondendo atrás das nossas costas usando eles como escudo humano, então, do que você pode chamar tais pessoas? Neo-nazistas, obviamente”[X].

Sobre o destino Bielorrúsia/Rússia, uma refugiada ucraniana falou o seguinte:

“Nenhuma forma de sair, todos levam tiros: refugiados dizem que as forças Ucranianas usam violência contra civis: As forças Ucranianas estão atirando em civis que tentam sair de Mariupol, disse uma residente que conseguiu escapar da cidade, para a mídia Russa: “Na direção das forças Ucranianas, não há nenhum lugar para ir. Todos levam tiros ali”, disse a mulher, “havia até um comboio que foi evacuado, havia um corredor e ônibus foram evacuados de Volnovakha para Mariupol. Eles viajaram aproximadamente 10km e tomaram tiros, e é isso”, adicionou a refugiada. A mulher disse que não experienciou problemas em viajar pelas áreas controladas pelas forças Russas e da República do Povo de Donetsk: “nós nos aproximamos deles e dissemos, ‘podemos sair?’, eles disseram, ‘sim’. Nós dirigimos para Donskoye, onde pegamos algumas coisas. Nós dissemos às avós que estamos indo, de lá nós fomos para o próximo assentamento, nos foi permitido passar por todo lugar”, ela indicou.” [X].

Eu penso que o testemunho acima é encerrativo, assim como toda a exposição logística. Entendo e respeito a sua opinião, mas é apenas uma declaração independente, isso não é um entendimento imparcial, no latu sensu de um compromisso com a verdade. Então, se você tiver outro entendimento logístico, eu gostaria que você fizesse outra exposição.

Eu penso que o corredor-humano é o elementar, praquilo que se quer no momento: se ele não ocorrer, não é por intransigência Russa, mas ucraniana.

Obrigado por responder,

Abraços.'

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