O que cabe na boca do homem equivale a um pasto que o boi desmatou: |
A questão não é se a Natureza é ou não pra ser comida,
mas que ela come também.
Uma crise global de comida explodiu. Apesar das colheitas recordes, os
preços estão nas alturas e as reservas diminuindo. A mídia roda noticiários da
urgência de encontros internacionais e promessas de ações oficiais. Mesmo os
governos mais afluentes se sentem ansiosos sobre o futuro, enquanto governos de
países pobres estão em estado de alto alarme.
Em anos recentes, enquanto a produção de comida foi dita como sendo
adequada para a população mundial, mais do que oito milhões sofreram de fome e
desnutrição crônica. Agora, mais do que cem milhões a mais de pessoas afundaram
em desnutrição séria ou pior.
De acordo com a Organização de Comida e Agricultura (FAO) vinte e dois
países são particularmente vulneráveis aos recentes aumentos de comida, porque
eles são muito pobres e porque eles importam muito das suas necessidades de
comida, assim como o custosamente aumentante petróleo. As dificuldades agora
estão se espalhando. Tiroteios de comida chacoalharam mais de trinta nações. E
existe tanto quanto quatro vezes os países importadores de cereais como
exportadores de cereais. Então, os governos em todo lugar estão tomando medidas
urgentes. Alguns estão bloqueando as exportações de comida e aumentando os
subsídios para comidas básicas e pão. Muitos estão dando assistência de
emergência para os fazendeiros, enquanto a segurança mobilizadora força para
reprimir os protestadores famintos. E eles estão desesperadamente esperando que
os preços baixem.
Como poderia uma crise dessa magnitude ter emergido tão repentinamente,
com tão pouca antecipação pela maioria dos experts e fazedores de políticas?
Uns poucos clarividentes avisaram dos perigos, mas eles não foram
ouvidos.
A Nações Unidas [ONU] foi pega fora da guarda junto com os outros. Ela
afirmou a comida como sendo um direito humano básico e fez muito para prover
remediação de emergência para comida e assistência no desenvolvimento
agricultural, mas não conseguiu eliminar séria fome ou prever a crise iminente.
3.1 Fatos por detrás da crise
Enquanto as colheitas de grãos alcançaram níveis recordes, os preços do
milho aumentaram 131% entre Janeiro de 2005 e Fevereiro de 2008, enquanto os
preços do trigo aumentaram 177% no mesmo período e o do arroz aumentou 62%.
Similarmente, de Dezembro de 2005 a Março de 2008, o óleo de soja subiu 175%, o
óleo de côco 153% e o óleo de palmeira 137%. Estes são os aumentos mais altos
em 30 anos e alguns dos mais altos da história.
Generalizadamente, os estoques de grãos caíram para níveis muito baixos
em relação ao consumo em geral. Estoques baixos contribuíram para os aumentos
de preço e deixaram muito pouco buffer em caso de futuras falhas na plantação.
O consumo de grãos continua a correr acima do nível de produção, estoques podem
afundar afrente, a margens seriamente perigosas.
Os spikes de preços causaram repentinos problemas no sistema de
emergência de remediamento de comida. O Programa de Comida Mundial (WFP) e
outras agências viram seus trocados murcharem em termos de compra de
eletricidade, enquanto a necessidade por assistência a pessoas com fome cresceu
afiadamente. Em Março de 2008, a WFP anunciou que necessitaria de mais
$755.000.000,00, apenas para poder encontrar com as suas já anunciadas
necessidades programadas. Curtamente depois disso, o presidente do Banco
Mundial, Robert Zoellick, disse que bilhões seriam requeridos para sobrepor a
crise. WFP agora fala sobre uma “nova era de fome”.
3.2 A Pressão da População
A estavelmente aumentante população humana coloca grande pressão no
abastecimento de comida global, especialmente porque a comida é tão
desigualmente distribuída. O número de pessoas no planeta alcançou 6.5 bilhões
(2.5 bilhões a mais que em 1950) e é esperado que esse número suba mais ainda –
a um pico de 9 bilhões em 2050. Todo ano, a população mundial cresce em 78 milhões
de pessoas, aproximadamente o tamanho da Alemanha. O crescimento da população
ao longo do século passado foi acompanhado por enormes aumentos na produção de
comida. Mas os novos investimentos de hoje estão tendo muito menos efeito na
produtividade. Com o afiado aumento da eletricidade e dos preços de
fertilizantes, alguns analistas agora duvidam que a produção futura possa
manter o ritmo, se baseado no mesmo modelo de produção eletricidade-comida.
Todo ano, cidades, rodovias, aeroportos, cursos de golfo, subúrbios e
outros usos humanos engolem vastos tratos de terra agricultural essencial.
Erosão afasta futura acreagem, enquanto desertos se expandem e recursos de água
encolhem. Consumo desperdiçante e de alta escala dentre os bilhões de cidadãos
afluentes do mundo comanda um crescente compartilhamento da saída agricultural
total, enquanto biocombustíveis devoram ainda mais.
Entre 2000 e 2007, a produção de grão mundial aumentou substancialmente,
mas o consumo aumentou ainda mais rápido, resultando numa queda de estoques de
reserva – por 53 milhões de toneladas em 2007 sozinho. Estoques agora são
apenas uma pequena fração do consumo total anual, então nós temos sobras
escassas das reservas como um salvaguarda contra futuras falhas de colheita.
Otimistas tecnológicos insistem que soluções serão encontradas. Eles
dizem que uma “Nova Revolução Verde” irá alimentar os bilhões ainda nãos
nascidos e o povo faminto que já está conosco. Mas o tempo é curto e a
tecnologia milagrosa ainda não está a vista. Mais perturbantemente, as
Revoluções Verdes anteriores nos deram sistema agricultural insustentável que
não deveria ser carregado mais a frente, enquanto o crescimento populacional
pressiona nos limites do ecossistema global.
3.7 Degradação do Solo e Encurtamento de Água
O arado moderno [lavoura], o sobrepastoreio, o uso de fertilizante e
pesticida resultaram na estável degradação de topsoils [solos aráveis]. Água e
vento carregam o solo morto, quando ele não é consertado por uma cobertura de
planta. Estimadas 25 bilhões de toneladas de solo arável são perdidos para a
erosão a cada ano. Cheias e despencamentos de chuvas pesadas, devido a mudança
climática, pioram o processo. A ONU estima que a erosão agora degradou
seriamente 40% da terra agricultural de todo o mundo.
A produção de comida requer muita água fresca. Mundialmente
aproximadamente 70% do uso da água fresca é para a agricultura. Mas os recursos
de água estão ficando escassos em todas as regiões do mundo, enquanto a demanda
urge por beber água, indústria, recreação, e outros usos, assim como métodos
mais intensivos de agricultura. Bombeamento pesado de água de subsolo drenou
aquíferos e abaixou as tábuas de água. Grandes represas para irrigação e
controle de cheia foram construídas em muitos dos rios de todo o mundo, então
agora existem muito menos oportunidades para usar este approach. De fato,
irrigação baseada em represa causou vazamento de sal nas fazendas, o que abaixa
a produtividade dramaticamente ou mesmo detona toda a fertilidade de uma vez.
Mudanças no clima contribuem para o encurtamento de águas também, por
reduzir a agricultura dependentemente alimentada pela chuva e por diminuir a
humidade em muitas regiões. Sérias secas estão aparecendo em grandes bacias
hidrográficas como a base do Rio Colorado nos Estados Unidos. Na China, em anos
recentes, o curso mais baixo do Rio Amarelo, de aproximadamente 1 milha de
largura, tem estado praticamente seco por muitos meses do ano, com sérias
consequências agriculturais.
Enquanto a degradação mundial do solo e diminuição das águas não
alteraram a disponibilidade de comida dramaticamente em um único ano recente, o
efeito cumulativo destas tendências aprofundou a crise, subcortando tanto a
colheita quanto a terra disponível para a plantação. Enquanto as tendências continuam, seu impacto
será aumentantemente severo.”
[FONTE:
https://www.globalpolicy.org/social-and-economic-policy/world-hunger/48424-a-new-era-of-world-hunger.html]
Por seis dos últimos onze anos o mundo consumiu mais comida do que
produziu. Este ano, a seca nos Estados Unidos e em outros lugares colocou ainda
mais pressão no abastecimento global de comida do que o usual. Como resultado,
as reservas globais de comida atingiram seu nível mais baixo em quase 40 anos.
Experts avisam que se o próximo verão for similar a este verão, poderia ser o
suficiente para desengatilhar uma crise majoritária global de comida. Neste
ponto, o mundo está literalmente vivendo de um ano para o outro.
Simplesmente não sobrou muito do para-choque. No mundo ocidental, o primeiro
lugar onde nós vamos notar o impacto da crise está no preço da comida. Está
sendo projetado que o preço geral das comidas aumentará entre 5 e 20% já por
volta do final deste ano. Está ficando aumentantemente claro que o mundo chegou
no limite. Nós não estamos mais produzindo comida suficiente pra todo mundo e
as reservas de comida continuarão a abaixar e abaixar. Eventualmente, elas
terão se esvaído totalmente.
A Nações Unidas declarou um aviso sem precedentes sobre o estado do
abastecimento de comidas global. De acordo com a ONU, as reservas de comida
global não haviam estado tão baixas assim desde 1974...
As reservas de grãos mundiais estão tão perigosamente baixas que o clima
severo nos Estados Unidos ou qualquer outro país exportador de comida poderia
desengatilhar a maior crise de fome no próximo ano, avisou a ONU.
Falhas nas colheitas nos EUA, Ucrânia e outros países este ano erodiram
as reservas aos seus níveis mais baixos desde 1974. Os EUA, que experienciaram
ondas de calor recorde e secas em 2012, agora tem em reserva um índice
historicamente baixo de 6.5% do milho que ele espera consumir no próximo ano,
diz a ONU.
“Nós não estamos produzindo tanto quanto nós estamos consumindo. É por
isso que os estoques estão abaixando. Suprimentos agora estão muito apertados
ao redor do mundo e as reservas estão num nível muito baixo, não deixando
espaço para eventos inesperados ano que vem,” disse Abdolreza Abbassian,
economista sênior com a Organização de Agricultura e Comida da ONU (FAO).
Mas a população do globo é muito maior do que era em 1974. Então é
desnecessário dizer, nós temos um problema de liga majoritária em nossas mãos.
O EUA exporta mais comida do que qualquer um no mundo, então a seca
devastadora que os EUA experienciou este verão está colocando muito estresse no
sistema inteiro de comida global.
De acordo com Reuters, a seca que atingiu os Ranchos dos EUA foi
particularmente dura. Muitos deles tiveram que matar largas quantidades de seus
rebanhos porque eles não tinham como bancar mais alimentá-los. Então, houve um
surto de curto-termo no abastecimento, mas porque os rebanhos agora são
menores, no abastecimento de longo prazo a carne vai ficar muito mais apertada.
Então espere que os preços da carne comecem a subir significantemente...”
http://www.infowars.com/global-food-reserves-have-reached-their-lowest-level-in-almost-40-years/
“No mais simples, mais natural dos atos, assim como respirar e andar em
pé. Nós sentamos na mesa de jantar, pegamos um grarfo, e damos uma mordida
suculenta, inconscientes às duplas ajudas de ramificações globais no nosso
prato. Nosso bife vem de Iowa, alimentado pelo milho de Nebraska. Nossas uvas
vem do Chile, nossas banans de Honduras, nosso óleo de oliva da Sicília, nosso
suco de maçã –não do Estado de Washington, mas todo o caminho da China. A
sociedade moderna nos aliviou do fardo de plantar, colher, até preparar nosso
pão diário, em troca do fardo de simplesmente pagar por isso. Apenas quando os
preços sobem nós notamos. E as consequências de nossa desatenção são profundas.
Ano passado o custo altíssimo da comida foi uma chamada de acorda pro
planeta. Entre 2005 e o verão de 2008, o preço do trigo e do milho triplicaram,
e o preço do arroz subiu em 5x, desengatilhando tiroteios de comida em
aproximadamente duas dúzias de países e empurrando mais 75milhões de pessoas
para a pobreza. Mas diferente dos antigos choques anteriores de diminuições de
curto prazo de comida, o spike de preço veio num ano quando os fazendeiros de
todo o mundo tiveram uma colheita recorde de plantações de grãos. Desta vez, os
altos preços eram um sintoma de um problema muito maior repuxando os padrões de
nossa rede de comida mundial, um que não vai embora em nenhum momento tão
breve. Simplesmente colocado: Pela maior parte da década passada, o mundo vem
consumindo mais comida do que está produzindo. Após anos de anos de
levantamento e circulação de pilhas de estoque, em 2007 o mundo viu o
carregamento global de estoque de comida cair para 61 dias de consumo global, o
segundo mais baixo de que se tem relato.
“A produtividade agricultural só cresce um a dois por cento ao ano”,
avisou Joachim von Braun, diretor geral do Instituto Internacional de Pesquisa
de Políticas de Comida em Washington, D.C., no alto da crise. “Isso é muito
baixo para alcançar a demanda da crescente população”
Altos preços são o sinal ultimate de que a demanda está superestirpando
o abastecimento, que simplesmente não existe comida o suficiente para
prosseguir. Tal afagação atinge as mais pobres bilhares de pessoas no planeta
no nível mais difícil, já que elas tipicamente gastam 50 a 70 por cento do
orçamento em comida. Mesmo apesar de os preços terem caído com a implosão da
economia mundial, eles ainda estão perto das alturas do recorde, e os problemas
sublinhantes de baixas pilhas de estoque, a crescente população, e o achatando
os restos do crescimento de colheita. Mudança do clima –com suas estações mais
quentes de crescimento e aumentante escassez de água–são projetadas a reduzir
futuras colheitas em muito do mundo, aumentando o espectro do que alguns dos
cientistas estão agora chamando de crise perpétua de comida.
Então, o que um mundo quente, lotado, e faminto vai fazer?
Essa é a questão com que von Braun e seus colegas do Grupo Consulado de
Pesquisa Agricultural Internacional estão lutando agora. Esse é o grupo
agricultural renomeado mundialmente, dos centros de pesquisa que ajudaram no
dobro da colheita de milho, arroz, e trigo do mundo inteiro entre os meados de
1950 até os meados da década de 1990, um feito tão impressionante que foi
tarjado de Revolução Verde. Ainda com a população mundial espiralmente subindo
em direção a 9 bilhões até o meio do século, esses experts agora dizem que
precisamos repetir a performance, dobrando a produção atual de comida até 2030.
Em outras palavras, nós precisamos de outra revolução verde. E nós
precisamos disso na metade do tempo.
Desde que nossos ancestrais desistiram de caçar e colher para plotar e
plantar alguns 12.000 anos atrás, nossos números marcharam em passos-tranca com
nossa proeza agricultural. Cada avanço –a domesticação de animais, irrigação,
produção do arroz molhado –levou ao pulo correspondente na população humana.
Toda vez que os suprimentos de comida despencaram, a população eventualmente
abaixou. Antigos escritores Árabes e Chineses notaram o relacionamento entre a
população e os recursos de comida, mas não foi até o fim do século 18 que um
escolar Britânico tentou explicar o exato mecanismo linkando os dois –e se
tornou talvez o cientista social mais amaldiçoado da história.
Thomas Robert Malthus, o homónimo dos termos como “colapso Malthusiano”
e “maldição Malthusiana”, foi um matemático de maneiras medianas, um homem do
clero –e, seus críticos diriam, o tipo ultimate de cara de copo-meio-vazio.
Quando alguns poucos filósofos Iluministas, tontos com o sucesso da Revolução
Francesa, começaram a prever o contínuo desenfreamento da condição humana,
Malthus os cortou nos joelhos. A população humana, observou ele, aumenta numa
taxa geométrica, dobrando a cada 25 anos se não checada, enquanto a produção
agricultural aumenta aritmeticamente – muito mais lentamente. Portanto, assenta
uma armadilha biológica que a humanidade jamais poderia[á] escapar.
“O poder da população é indefinidamente maior que o poder na terra para
produzir subsistência para o homem”, ele escreveu em seu Artigo sobre o
Princípio da População em 1798. “Isso implica uma checagem operacional forte e
constante na população, devido à[pela] dificuldade de subsistência”.
[http://ngm.nationalgeographic.com/print/2009/06/cheap-food/bourne-text]
“Austria, 1920-21: O governo imprimiu dinheiro para cobrir suas dívidas
da 1ª Guerra Mundial.
Comida e custos de combustível explodira. Bancos urgiram aos seus
clientes para converter sua moeda Austríaca kronen para uma moeda mais
estável...mesmo isto sendo, no entanto, contra a lei.
Uma viúva advogada e consolada no dia de sua ida ao banco. Sua entrada
diária é reproduzida no livro de Fergusson, Quando o Dinheiro Morre...
“Por que você pensa que o krone irá se recuperar de novo?”[Eu perguntei
ao meu banqueiro.]
“Recuperar!” ele disse com uma gargalhada… “apenas teste a promessa
feita nessa nota de 20kronen e tente receber, digamos, 20 kronen de prata em
troca.”
“Sim, mas as minhas são seguranças de governo: Certamente, não pode
haver nada mais seguro que isso?”
“Minha cara dama, onde está o estado
que garantiu essas seguranças a você? Está morto.”
Nós recontamos esse conto antes. Nós contaremos de novo agora por duas
razoes. Primeiro como um lembrete de que a maioria dos desbalanços que causaram
o Pânico de 2008 permanecem pasmadamente fora de balanço. Mas vocês já sabiam
disso.
Existe extra urgência para nosso conto agora: Um “fator X” que a classe
erudita vende como cambista como salvador do dólar Americano? Ele pode provar a
anulação final do dólar. Bancos rodam, capital controla, um padrão eficiente na
dívida nacional – e tudo por causa da “prosperidade” a qual nós estamos
desfrutando agora.
Nossas suspeitas foram levantadas primeiramente em Janeiro... quando
dois políticos “opostos” deram as mãos e cantaram em doce harmonia sobre o boom
da energia elétrica da América.
“Gás natural barato vai permitir com que nós basicamente escoremos o
manufaturamento”, diz o Major de Estado e formado chefe pessoal de Obama, Rahm
Emanuel. Como resultado, o manufaturamento estará voltando de uma maneira que
nós mal podemos antecipar”, diz o formado contender presidencial Republicano
Steve Forbes. Juntos eles foram na CNBC para montar um evento chamado
“Reinventando o Topo da América”.
Não que nós discordemos: tudo soa muito familiar se você estava seguindo
a tese “Refeito na América” de nosso próprio Byron King há mais de dois anos
atrás. Naquela época foi radical. Agora é sabedoria convencional.
Deixe pra gente jogar o gato entre os pombos: Pois tanta prosperidade
quanto o boom de Energia Elétrica que o Estados Unidos está criando agora...
irá em última instância desengatilhar a maior crise econômica. De fato, tirará
o status do dólar como a “moeda de reserva” do mundo de uma vez por todas.
Nós dizemos isso sabendo que nós cortejamos a fúria da sabedoria
convencional...
“A revolução de xito betuminoso dos E.U.A., a qual vem quietamente
desdobrando-se por detrás das cenas, agora começou a exercer uma influência
direta nos mercados de comércio estrangeiro – para o benefício do dólar
Americano”, diz um relatório da UBS.
“O status de moeda reserve Global aliado com menas dependência em
investidores estrangeiros dará um boost na moeda numa visão de 5 anos”, diz um
estrategista na Société Générale.
Por causa dos “avanços tecnológicos que posibilitam combustíveis e gás
serem extraídos do xisto betuminoso”, diz o fundado gerente David Donora na
Threadneedle Investments, “o dólar provavelmente desfrutará de um período de
força sustentável".
Certo. Até que não sustente.”
[FONTE: http://dailyreckoning.com/the-us-energy-boom-will-end-the-dollars-world-reserve-status/]
A maioria das soluções… não, todas as soluções, todas as soluções que rezam, digo, que acreditam sobre a chegada do
inimigo, todos sabem, né, ele virá,
foi anunciada a sua vinda, ou a sua volta, ou a sua ida, a coisa é obscura
mesmo, mas de fato, todos sabem, ele nunca deixou de existir: falo da fome,
essa sensação desagradável de vazio, traduzido em uma vontade insaciável de comer, levou a humanidade a uma condição de
dependência e um estado de inanição constante. E embora se admita esse vício -que
ninguém sabe ao certo como começou, ao ponto de o status de animal devorador não incomodar mais-, foi algo que naturalmente
aconteceu. Bom, [as soluções] apontam para mudanças no padrão de consumo, digo,
os cientistas são unânimes que, a solução pra fome é alterar o padrão de
consumo –e dizem isso como uma ‘tarefa fácil’: e falar em facilidade, para
seres humano, é falar em possibilidades.
E a possibilidade é o vórtice do juízo: e o vórtice do juízo é o tempo. De modo que o raciocínio comum é
que é algo que pode ser resolvido com o
tempo.
Stephen Hawking diz o seguinte: “Abandone
a terra – Ou encare a extinção: Eu acredito que o futuro de longo-termo da raça
humana deve ser no espaço. Será difícil o suficiente evitar o desastre no
planeta Terra nos próximos cem anos, deixe quieto os próximos milhares, ou milhões.
A raça humana não deveria ter todos os seus ovos em uma cesta, ou em um
planeta. Vamos esperar que nós possamos evitar derrubar a cesta até nós termos
espalhado a carga”.
[fonte: http://bigthink.com/dangerous-ideas/5-stephen-hawking-warning-abandon-earth-or-face-extinction]
Ora, mas quem é Stephen Hawking[?]: Stephen Hawking é um ser humano que
fala muitas coisas que não sabemos.
Eu sei, ‘um ateísta, um pessimista, um frustrado, um cadeirante, um
desgraçado, fala isso porque já tá morto”... não conheço Stephen Hawking, mas
provavelmente ele é tudo isso aí. E independente de ser mentira ou não, o que
ele falou é algo que o ser humano sempre soube: ele tinha que arranjar uma
maneira, o mais rápido possível, de vazar.
Stephen Hawking não é o autor da teoria do Apocalipse, ele é o autor da
teoria do Buraco Negro, sei que são coisas parecidas, mas são coisas
diferentes. A fuga sempre foi e será uma saída,
um plano B: é dessa forma que deve ser entendida a Produtividade. Mas eu digo
que isso é mentira, a Produtividade é o plano A. Isso mesmo. Por isso deixei a
tese Produtividade pro final, porque se o fizer antes, ela será entendida como
plano B e não é.
Agora a questão vem se invertendo, o homem se apresenta agora pedindo
colinho da Natureza, chamando-a de mãe: ora, o seu pai é outro. Falei em outro
tópico que, em Gênesis, existe a fala muito interessante de Deus, narrada por
Moisés em que, as plantas, que a Natureza, que a comida ainda não havia
nascido, crescido, brotado, porque não
havia o homem para ará-la: o qual Bíblias cristãs traduzem para
“trabalha-la”, mas que em Hebreu, no Torá, onde ela é originalmente escrita, a
palavra é arado. Os filhos de Adão
eram dois agricultores, e a inchada foi apresentada à civilização na primeira
vez, na Suméria, segundo os Tablets, como um presente dos Deuses. Como é sabido
por toda a historicidade, os Sumérios
foram os primeiros povos a esgotarem seu solo e seria este o principal
motivo pela destruição de sua Civilização: isso é História, não é Anne
Henriques, tá escrito e fonte não falta: de modo que temos um pensamento
original inescondível de que, aos olhos do homem em seu estado primordial de homo sapiens, a Natureza pareceu insuficientemente produtiva, de modo
que o trabalho acrescentaria valor:
não foi uma teoria de Adam Smith, trabalhar
a terra, a forma mais básica que se pode entender a Produtividade, foi algo
que foi inicializado: não há estudos antropológicos da fixação na terra, de
outras espécies, de outras linhagens, de
outros galhos derivativos, digo, qualquer outra imposição de idéias que
escondem a ancestralidade do homem: todos concordam que o homo sapiens é divino, e
a Civilização Suméria é sempre cotada como o
início da Civilização.
E o que é isso exatamente[?]: o
fim do uso das mãos. O início das ferramentas, dos meios de produção.
Marx dizia que quem controla os meios de Produção, controla a ideologia: e, em
termos econômicos, este é o principal pensamento da Economia.
De modo que a inchada, o primeiro instrumento notadamente produtivo, foi
a grande revolução tecnológica de época: uma família sem inchada, poderia se
considerar descartada, estaria fora do mercado e fadada ao fracasso.
Agora, não faltou civilização que pensou diferente, uma delas e que
sobrevive até hoje está no meio da Amazônia, os índios Waimiri Atroari que
marcam também de 10.000 anos, e que nada fizeram e nada destruíram: continuam
catadores. E quando os civilizados deixarem este planeta, eles ainda vão continuar
aí por milhares de anos. Burros?! Não, a questão não é essa: possuem outros
valores, ou talvez, não possuam nenhum, sejam selvagens.
Estudos Antropológicos enaltecem
a maneira glorificada de como o homem naturalmente
atingiu o estado máximo da matéria. Do mesmo modo, não dá pra livrar a cara
de Cristo diante de Mateus 13: como já falei antes, desconheço qualquer
passagem de Cristo onde a Produtividade não seja a espinha dorsal de seu
pensamento, leia-se: o entendimento da
Semente. Por isso, a Produtividade, sem maiores delongas (é algo que
falarei separadamente), foi setada como Plano A. Os seus por quês venho
questionando, porque o tema é complicado mesmo: mas não vamos parar o programa
porque não temos uma exata dimensão da coisa, mas que fique claro que a
proposta inicial cotava Adão e Eva como dois selvagens catadores, seres
frutívoros, que este teria sido o ‘Plano A’, o Plano B, renderizado por Paulo,
mas que possui o aval de Cristo, é basicamente a visão de um homem produtivo, ideias maximizadoras totalizantes
integrativas, aliadas com conceito de perdas
são introduzidas, a existência do mal, o
homem estaria lutando contra um inimigo comum, doenças e fomes são associadas
a esse inimigo comum, ao ponto que sobreviver não basta: e uma estranha teoria
ocupacionista de background no sentido de substituir o natural pelo humano, é
alinhada junto com a comida, uma espécie de espírito
da fome: um vazio a ser preenchido. E curioso que, todas essas percepções
estão perfeitamente alinhadas com o unitarismo. Uma percepção bem interessante é
entendida como um servo, serva do céu,
seu Senhor, e nessa condição é dever
do Céu abastecer seu servo, o
pensamento está completamente alinhado com Cristo. Por isso, se as previsões de
Stephen Hawking estão corretas, Deus cometeu dois crimes: ou abandonou o homem
ou abandonou a terra. As pessoas se atrapalham nesse raciocínio porque é uma
atitude análoga a Canaã quando faltou comida, mas esquece que Deus mandou ele ficar lá, em termos
Bíblicos, está completamente fora do
propósito argumentar que o ser humano começaria uma nova vida em marte e que, a
partir daí, o Torá seria disseminado em todo o universo. Tal pensamento não está
em Cristo: A porrada é aqui na Terra, companheiro: é aqui
que vai acontecer a matança. Depois, céu. Tal substancialismo é encontrado em
Paulo, basicamente a Teoria do Arrebatamento. Mas ele não errou: porque seu
pensamento está alinhado com o conceito de unidade, a terra representa uma
unidade, dizer que o espírito vai pra marte é a mesma coisa que dizer que
deixou seu corpo na terra, eles não se
separam. Pode parecer complexo, e de fato é, mas como já falei antes, a
Unidade possui uma forma de funcionamento e uma geometria, que não pode ser
quebrada, de modo que não há como livrar a cara de Cristo por isso, o máximo
que eu posso argumentar é que o entendimento do Torá produziu um efeito
desastroso em sua cabeça, e o desentendimento da Terra como planeta tenha afetado seu juízo. Mas pelo
outro lado, ele não falou nada sobre isso, falou que vinha buscar e depois ia
levar: o pra onde e quando, ficou embaçado. Mas, entendendo seu pensamento e
sua vontade, assino embaixo que a Terra é o Juízo Final: é aqui o local. E ao mesmo
tempo, assino embaixo o que Hawking falou, que
não há tempo suficiente pra nada.
Bom, diante da sentença, vamos seguir com as acusações:
Por isso, como sempre faço, vou inverter o juízo e sair da linha da
sobrevivência, porque, certamente, acabaria em Darwin. Existem muitos buracos
na Teoria Evolucionista, e a discussão pode gerar meses de pura produtividade:
mas no final, você concordaria que essa habilidade
humana em racionalizar foi quem levou a essa condição de sucesso, qualquer
outra espécie com tal habilidade faria o mesmo, porque não frearia frente a
possibilidade das descobertas: aquilo que o conhecimento enaltece. E isso é
mais um foco fomentativo de idéias para outro confrontamento do juízo: o conhecimento do mal: apesar de não
ser um mistério, misteriosamente ‘tal conhecimento foi parar na mão do
inimigo’: e no meio da discussão alguém grita “estão tentando nos matar!”. Já
vi muitos filmes e li muitas coisas sobre a existência de uma ‘conspiração
mundial’ pra reduzir a população: se
tal coisa existe, é uma questão por si só embaraçosa: é argumentar que todos os
cientistas do mundo são bandidos, que tal coisa está acontecendo nos bastidores
e que as superpotências estariam trabalhando firme e forte em tipos de
tecnologias para dizimação em massa. Ora, se tal coisa existe eu não sei,
porque, em meu entendimento, não há nada que se possa esperar da tecnologia
senão uma dizimação em massa. Por isso, descarto, por maior que seja a
relevância, os argumentos que envolvem essas questões, a tecnologia não está
nas mãos do inimigo e nunca esteve, a Tecnologia está na mão dos amigos, é esse
o status espiritual da Tecnologia, ela é amiga
do homem. Do mesmo modo, é desconsiderar a qualidade espiritual dos nossos
líderes, e que tiramos os isolados ‘evils’ atemporais que possam inicializar
alguma coisa sozinho. Do mesmo modo, é desconsiderar que toda a cultura
democrática, ancorada no Cristianismo, vá aceitar ou permitir tais coisas, como
se essa Unidade, que responde como blocos dessa muralha, não possua nenhuma
religiosidade, nenhum temor, ou reverência ou até mesmo uma simples admiração
com Cristo e com sua proposta humanitária: por que um cristão tomaria parte em
tal núcleo de idéias[?], mesmo que seja por um ‘bem maior’: a sobrevivência da
semente, a sobrevivência da espécie. Não é assim que funciona. Penso que essas
coisas existem e, é nisso que me refiro à Produtividade, para produzir idéias e discutir sobre
sobrevivência só vai fomentar juízo: a tecnologia será validada, ao mesmo tempo
em que será criticada, porque a possibilidade de um desastre será sempre
atrelada ao inimigo. Do mesmo modo, independente de ser do bem ou do mal, ela
encontra uma justificativa Evolucionista, mas é perceptível que no núcleo desse
debate existe um pano de fundo,
aquilo que norteia toda a discussão: a comida.
O que torna a
proximidade do leão perigosa: a fome ou a comida?
E a questão mais relevante é se Fome e Vontade são a mesma coisa.
Fala-se muito do limite produtivo e do esgotamento extrativista, e a teoria
Neomalthusiana encerra o assunto, como se o homem ‘não tivesse culpa nenhuma de ter nascido num planeta pequeno’. E a
conclusão mais simples que se tem é que a
terra é improdutiva, digo, o Planeta
Terra é improdutivo: e em todos os dizeres Bíblicos, ‘The Lord is Provider’
e, mesmo Cristo, ‘Não se preocupai com o que comer’, a idéia do nada faltará, soa agora como uma gargalhada: e a solução é mudar o padrão de consumo..!
Ora! Esse tipo de conversa não leva a nada, é um tipo de discussão que
auto se encerra, mas é o tipo de conversa que agrada a todos. Venho
acompanhando as políticas sustentáveis desde Quioto, e o resumo dessa história
é que não há perspectiva de curto, médio
e longo prazo: a humanidade tá lascada(!). Por isso, a questão de
equacionar fome e vontade, que levaria à enigmática equação vontade de comer, se faz
necessária: porque fome não é vontade: mas uma condição inerente a ela. Por
isso. A grande questão é o que é a fome
exatamente: pegamos o macarrão, comida forte, nutritiva, um carboidrato
complexo, a comida do complexado macaco: qual a quantidade de processos?
Por isso, o meu tema: “o que cabe na boca do homem equivale a um
pasto que o boi desmatou”, fortemente ancorada nos argumentos expostos
acima, além do mais quando é a própria FAO que orientou o Sistema de Produção
da Ucrânia e da China, e não só isso, da Índia, do Brasil, e de todo o mundo.
É muito lindo o que Malthus falou: mas a sua fórmula tá errada: tá
errada no sentido de que está incompleta: faltou ele acrescentar à fórmula já
existente um redutor: a capacidade de destruir: qual a geometria dessa potência[?]: Talvez não exista
sequer medidor.
A idiotice tenta desexplicar o assunto pela Teoria do Desperdício: não,
não é disso que estou falando, falo da destruição
mesmo: coisas como antibióticos, analgésicos e antitérmicos, isso sem falar
nas vacinas: que possui uma Gênesis, a pureza,
a limpeza, as perdas: que se justificaria
por uma luta implícita contra um inimigo. A coisa não seria tão bestial se o
conceito de moral não estivesse envolvido, uma virtude do saber que norteou desde o início que o homem não pode ficar sem comer, porque sua fé acabaria. Entre as
coisas mais relevantes, que possuem por si só uma vontade implícita, está a oferta: o pensamento é sutil, não é
tão original porque existe uma Lei Econômica, a Lei de Sei: a oferta cria sua
própria demanda. Mas assim como a Teoria de Malthus, ela esconde algo: A idéia
de que o ato de consumir satisfaz a sensação de que o que comemos é inesgotável: “posso consumir à vontade, que não vai
faltar”. E não menos curioso é que a solução seja consumir menos: mas, muito mais que uma solução, é uma medida
preventiva contra a possibilidade de não
mais comer. Políticas humanitárias são acrescentadas a este raciocínio:
‘não devemos comer a comida dos netos’, ‘por que comer tanto, quando tantos não
comem’, ‘devemos pensar na natureza’, digo, ‘nos outros seres vivos também’:
mas ao se defrontar com o verdadeiro inimigo, uma crise global de abastecimento, curiosamente, vira-se logo o rosto.
Na Bíblia, no Livro das Revelações, a fome é citada como um terceiro
acontecimento, em nenhuma outra teoria fatalista, como essas de History Channel,
Discovery Channel, ‘cidades e soluções’, as quais buscam mais fazer um
sensacionalismo, digo, remediar, descontextualizar a fome como o primeiro
elemento.
Mas onde a fome se funde com a vontade de comer? Quem não se lembra da
musiquinha dos Titãs, “a gente não quer só comida...”: se não era só comida, o
quê que era exatamente, ou, o quê que é exatamente? O que se esconde na fome e
tramita pela vontade de comer? Muitos já argumentaram que a verdadeira fome é a
fome de saber. Há ainda outros que
argumentam que a fome teria o componente sexual, digo, uma homossexualidade
natural, de autosaciar-se, de autopossuir-se, onde a realização pessoal produziria
um efeito destrutivo, não é uma condição onde o servo quer agradar ao Senhor,
mas ao contrário, o Senhor destruindo o
servo, no sentido de eliminação do mal.
Há ainda os que argumentam que a fome a qual me referi é
a fé: a possibilidade de que isso seja
possível: uma ilusão. A fé move
montanhas, todos conhecem o provérbio: e isso significa que, onde há fé,
existe um alto custo, o custo mais caro
e processualista, com a capacidade de mudar o universo: a Segurança: uma
espécie de resposta aos medos. É uma
idéia de censo comum: a Sociedade nasceu do medo e da segurança: e nada traduz
mais esse sentimento do que a energia e,
do mesmo modo, nada traduz mais o conceito de Deus do que energia.
Energia
O
Abastecimento:
A terra secou porque a luz acabou. A energia não veio de fora, mas de
dentro: mas cuidado com o que tá fora e o que tá dentro. O sistema não é só a
sua existência, mas a existência dos outros também.
O que aconteceria se a energia acabasse? O que acabaria primeiro: a
comida ou o respeito? Afinal, todos sabemos, ou pelo menos, todos deveríamos
saber, digo, é isso que o sistema nos diz: que a luz vem de dentro. O desenho
questiona a fonte de entrada dessa luz: de onde vem a energia humana?
Cristo nos diz pra não se preocupar com nada que entra, mas com aquilo
que sai: e o desenho mostra exatamente isso: não existe uma alimentação
externa, porque o sistema é fechado, indicando que a energia vem de seu
interior, o sistema possui sua própria fonte de calor e, por isso, sua energia,
além de pura, é inacabável e inesgotável. Amamos as cidades por elas serem um
bom referencial de produtividade, aquilo que conquistamos, que adquirimos: as
nossas propriedades, as quais, existe só um dono, responsável e senhor, por
isso, a luz é sustentável, ou, pelo menos, deveria ser: Seria inócuo pensar que
o sistema dependeria de uma fonte externa a si mesmo para viver.
O sistema trifásico da mente nos aponta pra acontecimentos, coisas que
estão acontecendo: crises de abastecimento.
Obs.: o primeiro povo, que se tem notícias da antiguidade, a esgotar sua
própria terra, foi o Sumério. Eles foram os inventores da enxada. Deus teria
dito a eles que eles teriam que trabalhar ou seriam castigados. E sua
produtividade foi tanta que eles conseguiram secar até a areia do deserto,
transformando-a em pó. Eles viviam em cidades fechadas por muros, por
considerar os povos externos bárbaros. Suméria significa ‘terra dos reis
civilizados’. Do mesmo modo, o desenho considera sua parte interna como a Civilização:
E isso inclui toda a terra fértil e toda a natureza produtiva por ele
incorporada.
A parte externa negra: a natureza disponível.
Questiona, com isso, a Produtividade: se ela é a essência da verdade e a
verdadeira fonte de abastecimento da sociedade, a luz que mantém acesa as
casas, o lar, o corpo, o espírito, a vontade: a energia vem do céu ou vem da
terra?
Talvez isso ajude a identificar melhor o quê que tá fora e o que tá
dentro.
Quando pensamos em fé, lembramos logo de Cristo, por isso, podemos dizer
que a energia vem de Cristo. E se relacionarmos ela ao consumo,
poderemos dizer que o que consumimos é Cristo. E se relacionarmos o
consumo a fome, é perceptível notar que ela não encerra, mas ao contrário, inicializa o juízo. De modo que, a fome e Cristo estão intimamente relacionados: a fome em Cristo não só
mudou os padrões de Consumo como também criou
o próprio Capitalismo: as Relações de Troca são relações de pecado e
Perdão. Se o sistema não estiver produzindo isso, ele simplesmente para de funcionar. Então, essa seria a minha
primeira observação: a questão não é simplesmente a comida e o comer, não se está falando apenas
de uma simples vontade natural que se traduz mera e simplesmente por um
espírito nobre de sobrevivência. Por isso chamo a atenção praquilo que é gerado
junto com a comida, ou mesmo, que a antecede: o desejo de comer, uma espécie de fome embutida. Por isso, o sistema, desde o início, se especializou
em ofertar coisas: e todas essas
coisas possuem sempre um valor implícito: a moral, a qual tá conectada com esse
megaconceito Segurança, e a segurança
é muito pouco compreendida, muito mal traduzida, quase que de propósito, por um
motivo bem simples: ela é o propósito, é o plano B: um lugar, que possui uma
existência no tempo, o juízo, um local onde estaremos a salvo: por isso, é
fácil argumentar que a esperança é o espírito da fé, e nesse sentido, a fé é um corpo, uma estrutura, mas ela
é muito mais que isso: é um custo disponível, que não só agrega valor como ela
mesmo os cria. E isso pode ser perfeitamente explicado pelas megaconstruções,
que a tecnologia foi orientada, que a ciência foi orientada, de onde a idéia de
Produtividade se ergue: ‘Ora, se existe
um lugar, esse lugar precisa ser construído’.
E é a isso que me refiro, a
incrível ferramenta do juízo. Você
não come pura e simplesmente, você consome porque algo está disponível. O raciocínio é bem simples: você não está com
fome, mas de repente vê uma foto do BigMac ou uma pizza, e imediatamente deseja
comê-los. É provável que, pela manhã, tenha que ser uma comida leve, por
fatores homeostáticos, mas você é educado que a primeira refeição tem que ser a
mais forte, pra ‘segurar o tranco’ do dia. Da mesma forma, o trigo, a plantação
que responde por mais de 60% das plantações da terra, assim como o leite, o
pão: A isso se associou o conceito de refeição
e se você não comer aquilo, o juízo imediatamente é ligado: e de alguma forma
você vai se sentir prejudicado. É sabido por todos que os EUA foi o criador
desse conceito de viver, mas o que está escondido realmente em um prato de
comida, uma simples garfada, uma simples colherada, no iogurte, por exemplo,
são megaconstruções, megaprocessos. Adam Smith, ao explicar a Divisão
Internacional do Trabalho, usou apenas um lápis: argumentou que centenas de
processos eram gerados por um simples lápis, necessários para a sua produção.
Apesar de Malthus e David Ricardo [Economia dos Rendimentos Decrescentes], a
Terra nunca foi considerada um fator de
produção, apenas um empecilho a produtividade. Nunca houve conceitos de
esgotamentos naturais a condições simbióticas às da terra.
Por isso o desenho, que questiona se a energia vem da terra ou do céu, e
associou o conceito irônico de dentro e fora, flui basicamente em uma única
questão: as mudanças do padrão de consumo do homem seria realmente uma solução?
Seria a humanidade capaz de mudar sua atitude processualista que vem orientada
por uma religião? Uma energia que vem de fora do Planeta? Desconsiderando o
impacto sobre renda e consumo.
Mesmo entendendo hoje que a terra não é um rochedo no espaço, que a
humanidade habita a cavidade, a parte superior deste enorme vulcão voador, não
foi o suficiente pra falar de amor. Não dá pra mentir: isso soa como uma enorme
gargalhada. De modo que pouco importa o que se comerá no futuro, a questão é
que tudo que o homem come, carrega um custo disponível: a segurança: e isso é
cheio de motivos, ‘até mesmo que vá
resolver o problema da fome..’: não, não, ela é a própria fome. Uma simples colherada de iogurte equivale a um
hectare que um boi comeu em um mês: não se iluda pelo preço e pela facilidade:
pra que isso acontecesse, energia foi tirada de dentro do sistema, ela não veio
de fora, ela foi puxada da terra. Do mesmo modo, hoje já se fala em carne processada: e que isso é um menor
custo pra natureza: mentira. Pra
cada cm3 dessa carne, o custo que envolve a tecnologia e pesquisas, é muita energia tirada do planeta. Existe
um problema genético no Gênesis: e isso envolve toda a engenharia unitarista
até Cristo, que renderiza muito bem essa atitude processualista, que dá o
status de Divino a Tecnologia: a
verdadeira arca, que inclusive, pode
chegar a qualquer momento dos extraterrestres, e mantém o otimismo de que novas descobertas e o por vir serão favoráveis...: não, não será.
Os dois textos que selecionei, encerram a questão: e o que faço aqui não
é dar uma solução, nem muito menos pedir a cabeça dos culpados: estou dando
apenas elementos pra que se perceba como esse processo foi inicializado: e
acrescentar que nos estudos paralelos que fiz de outras culturas, Egípcios,
Gregos, e mesmo os Romanos, não havia a fome:
havia falta de comida: a fome que eu me refiro aqui é outra, a sensação que está embutida em todas as relações
de trocas: Que as relações humanas possuem o aval de Deus: Não, não possuem: Possuem o aval do homem. Certamente um
argumento cabível diante da disposição, seria os aspectos humanitários que
envolvem hoje os quase 8 bilhões, de que se tudo isso não tivesse sido renderizado,
haveria caos, haveria guerras, revoluções, e curiosamente, fome: e por isso, tudo que se fez é validado: porque é tido como
benéfico, e por isso valida tudo que será feito também.
“Porra, Anne, isso levaria a uma extinção em massa em pouco tempo, sem
tecnologia a terra para, sem energia a comida acaba...”: exatamente, não é
porque a coisa vai acabar de uma forma ou de outra, mas porque de fato nunca se
conseguiu, digo, a ocidentalização de idéias não conseguiu gerar uma outra
forma de se relacionar com o planeta, e isso tem um porquê. Insistir também nessa
linha de pensamento esgotaria meu pensamento mais rápido do que se esgota um
sol, realmente não penso desse jeito, por isso, o que digo pra mim mesma,
porque é dessa forma que sinto e é a forma como crio minhas filhas (ao
entregar-lhe em sua boca uma fruta de uma árvore, sem fertilizantes, sem
agrotóxicos, sem vitaminas, sem hormônios e toda uma gama de bilhões e bilhões de
dólares e milhões e milhões de processos, cuja complexidade nutritiva se torna
inexistente), é uma frase bem simples: mostre a terra quem o alimenta, e isso a alimentará
também.
O homem não come da terra, ele não gosta do gosto da terra, ele sente
prazer, sabor, vontade, fome, da comida
que vem do céu. E os que sobreviverão, são aqueles que estão na Terra. Os que pensam diferente, irão viver no céu.
No próximo tópico vou questionar esse princípio, delimitar meu pasto e
dar nome aos bois.
O cavalo que caga no asfalto não está produzindo
adubo pro seu próprio pasto, caga mal, e por isso, come mal e também.