Coma BigMac
Um sentimento foi capturado da natureza e foi
parar dentro de uma
caixa preta: e foi se transformando em sabor: e
virou Vontade de Deus.
Quase um perfume...: é o que é a fome: aquilo
que não tem sabor.
Os Deuses não pensaram que isso poderia
acontecer:
A imagem: aquilo que não tem sabor natural.
Sabor Animal é sabor natural:
Deveria ser assim.
É um trabalho antigo, digo, não é recente. Mas
foi um trabalho pra frente, digo estava afrente do que percebia e entendia
acerca da naturalidade: digo, tudo aquilo que cercava a naturalidade.
E a questão, neste trabalho, era: Seria a vontade a soma de todos os
sentimentos? Seria a vontade um resultado? Poderia a vontade ter um sentimento
único, que exprimisse o gosto de algo...? poderia a vontade definir o sabor?
Poderia existir um sabor único no universo? Estaria correto afirmar que todo
o sabor vem de Deus? Seria a palavra o tal sabor? Isso seria
admitir que a ideia de um gosto único prevaleceu: e este foi o entendimento
humano de uma palavra pra lá de complicada: ela por si só não se define:
precisou da palavra pra defini-la: qual a sua relação com a natureza? Como
explicar o comportamento de um animal frente a um ser humano? Como desperceber
que tal explicação foi dada por uma raça, cujos seus sentimentos são duvidosos?
É admitir que o sabor do judeu é o sabor da humanidade, e que foi melhorado,
adocicado, temperado, adornado, tornando-se irresistivelmente desejável...[!]:
o sabor de deus: a comida que todos gostariam: um sabor que satisfaria todos os
gostos: até mesmo um animal selvagem se sentiria atraído: e depois que ele
comesse de tal coisa, ele não quereria comer mais nada a não ser aquela única e
exclusiva coisa: um big mac: mas teria o big mac a capacidade de acabar com a
fome..? Acabar com aquela sensação de vazio...? e qual seria a sensação de quem
não tem mais fome, cheio? Teria isso alguma relação com a obesidade? Que
sentimento é esse novo plantado na humanidade? Aquele que acaba com a fome...
depois da fome vem o que? As doenças sistêmicas, diabetes, canceres,
hipertensão...? no que a fome se transformou ? essas doenças nunca existiram no
homo sapiens, nem em tribos indígenas: são dados científicos. Quem não tem mais
fome sente o que[?]:males inespecíficos, como a solidão...
A leitura começa a
ficar indigesta. Eu digo, o cristianismo é indigesto: e falar sobre ele só
resultaria em indigestão. O hambúrguer sempre será estranho ao corpo humano,
até mesmo daqueles que não são naturais: como qualquer comida processada. Mas
eu não falo em parábolas: falo que a criação não se sustenta, e não é sua
própria comida. Entendam como quiser. E que fique claro quais os sentimentos
que envolvem o comer, sem subterfúgios e regras de subtrações: porque tudo que
envolve a comida, atinge o homem e a mulher. Falar de animais selvagens e
animais virtuosos e seus prazeres contínuos na busca da satisfação melhorada, a
comemoração dos resultados, resultados estes que não são encontrados na
natureza e nunca serão, me faz retornar aos primórdios de como tudo isso
começou: e começou com a fome: essa foi a explicação: você sente fome, você
come, você quer comer: assim a vontade foi definida: aos olhos do homem
1 Pedro 2 Afirma que
os recém-nascidos anseiam mamar porque têm fome pela Palavra.
Nascia o conceito
espiritual de fome: e de comida espiritual também
Em Revelações 7:16-17:
“Portanto, eles estão diante do trono de Deus, e eles o servem dia e noite em
seu templo. E aquele que sentou sobre seu trono deverá habitar sobre eles. Eles
não mais sentirão fome nem sede: nem o sol cairá sobre eles, nem nenhum calor.
Pois o cordeiro, o qual está no meio do trono, deverá governa-los e leva-los às
fontes de aguas da vida: e Deus deverá
enxugar todas as lágrimas de seus olhos”.
A fome estava
envolvida com uma fonte de abastecimento: um provedor: e para essa comida especial
a fonte de abastecimento seria o céu: é a marca crassa de uma raça que
cresceria por toda a terra, assim como a fome: as condições da terra. Havia uma
explicação, o por quê que a fome foi rapidamente envelopada, e o porquê desta
palavra ter um alcance tão ampla, atinge duas dimensões: o céu e a terra: corpo
e espirito. Ora, o corpo alimenta o espírito e o espírito alimenta o corpo:
havia uma estranha relação entre deus e o universo: e a questão da comida seria
envolvida em uma situação ultimate: a ela seriam atribuídas as definições de
Morte e Vida.
Nessa época, eu ainda
não tinha a profundidade no arsenal bíblico, nem entendimento do Torá e toda a
sua relação com Cristo: levaria muito tempo para eu encaixar João 6:42-em
diante, a bravata ‘aquele que come da minha carne e do meu sangue terá a vida
eterna’: aquilo não explicava a fome, nem a fraqueza humana, porque o próprio
cristo desdiz isso em outra parábola no deserto. Duas afirmações importantes :
‘transforma pedra em comida’, “nem só de pão vive o homem”: era algo que eu via
constantemente nas parábolas de cristo: ele se contradiz: Cristo, em nenhum
instante conseguiu se localizar nem no corpo nem no espírito: oscila sempre
entre duas localizações diferentes, céu e terra. O que seria do ser sem o
estar... .A ambiguidade de Cristo permitia a cristo possuir dois sentimentos
diferentes: os sentimentos terrenos e os sentimentos celestiais. Claro, fazia
parte da filosofia judaica. A filosofia judaica usa de ambiguidade para
explicar um resultado: o mal e o bem tem que estar juntos para poderem ser
separados: a separação é o ato primordial do juízo , sem o qual Deus sequer
poderia ser inicializado. É um entendimento judaico: é que os sentimentos
terrenos, cristo de fato nunca teve, mas foi uma condição imposta a si mesmo na
condição de deus : é que aquilo não se tratava de uma experiência, porque
cristo, de antemão, conhecia seus resultados. Mas toda a sua passagem na terra
estaria vinculada ao testemunho de algo, que algo fosse visto. Então, está
correto afirmar que cristo sentia fome. Ou não: cristo não comia, nem bebia e
andava pelado? O entendimento da passagem de cristo no deserto, é que ele não
ficou 40 dias sem comer, mas deu uma de João Batista, se alimentou de grilos e
nascentes de agua: mas isso não é bíblico: a interpretação correta é que cristo
não comeu e não bebeu: porque não comeria nada vivo: e vivo é aquilo que não
passou pela mão do homem.: . E que ele não aceitou a pedra que o diabo lhe deu
para transformar em pão, porque a procedência não era do céu: a pedra teria
sabor natural: um sabor que cristo nunca gostou. E isso é o gap de que a fome
está vinculada a um sabor : um sabor que a natureza não tem.
De modo que o gap, que a Fome, está de fato
associada a comida, digo: a bíblia não nega a existência de fome, nem nega que
Cristo sentiu fome, nem que os judeus sentiram fome a vida inteira. Fome estava
associada a outras coisas: afirma apenas que a fome irá acabar: o universo é
finito: a doença possui um fim: é a garantia de que a fome irá acabar. É um
pensamento pra lá de esquisito: a fome só existia por causa da natureza: E essa
foi a primeira explicação da morte. Se o homem comesse certo, ele não morreria: “..Quem come do meu pão, terá a vida
eterna”[João6]: nascia o entendimento da comida virtuosa, digo, a Virtude, a
forma correta de comer: aquela que saciaria a fome: a comida de deus.
E isso carece de uma explicação de o que é
exatamente a comida. é algo que todos os cristãos concordam. Se existe
discordância...é recomendável que volte e procure uma outra base teórica fora
da bíblia : porque as condições que envolvem o corpo são terminativas: existe
um tipo especial de comida que acaba com a fome, é algo que todos os cristãos
concordam com isso: é o corpo de cristo. De modo que entender o que era a fome para
o judaísmo seria o primeiro passo para entender o que era fome pra cristo. Para
o judaísmo, fome é comida mesmo, que o maná que caiu do céu não me deixe mentir:
era para comer mesmo: Aquela comida veio do céu, foi deus que mandou. No
entanto, no versículo supracitado, João afirma que jesus teria dito que todos que
comeram daquele mana estavam mortos, inclusive o próprio Moisés. Nas novas
versões bíblicas, tanto católicos quanto protestantes, isso aconteceu porque os
judeus comeram o maná em selvageria: sem a virtude. E o que é isso exatamente?
Não comeram na mesa. Do mesmo modo, a santa ceia não redefine a comida: não houve
um ritual macabro onde cristo foi comido vivo, algo muito comum em filmes como
residente evil : de modo que ‘comer de meu corpo’ é um ato espiritual: cristo
se refere a espirito como mente: um ato mental: pertence ao mundo das ideias: a
ciência: que envolve única e exclusivamente o acreditar:
“Aquele que acreditar
em mim, terá a vida eterna”[joao6]
É uma forma estranha
de lidar com o substancialismo, com a matéria, com o corpo. E a idéia se refere
a uma fonte, a um provedor. A idéia de que a comida vem do céu, enfrentaria um
problema insolúvel de racionalidade. Tudo que o homem faz, tem e veste, tudo
que o homem come e bebe, vem da terra. A fé nunca foi capaz de calar a barriga:
Você pode acreditar,
mas vai morrer com fome: e por mais que negue a si mesmo do contrário, as
trilhões de células que compõem o corpo, provarão que você está mentindo. De
modo que é impossível afastar o super conceito de fome das condições terrenas-corpo:
e que a fome que cristo se refere de fato, só acabará no céu. Nas passagens que
envolvem a sua crucificação, em João, os soldados romanos e o próprio José de Arimatéia
constatam a morte de cristo, cristo morreu fisicamente: mas não se sabe se foi problemas
referentes aos traumas ou se foi por inanição, fome e sede: ele mesmo pediu
agua na cruz, falou que estava com sede [João 19:28-29]: e isso indica que ele
estava com fome na cruz:
“28 Postea sciens Jesus
quia omnia consummata sunt, ut consummaretur Scriptura, dixit: Sitio.
29 Vas ergo erat
positum aceto plenum. Illi autem spongiam plenam aceto, hyssopo circumponentes,
obtulerunt ori ejus.
30 Cum ergo accepisset
Jesus acetum, dixit: Consummatum est. Et inclinato capite tradidit
spiritum’’.
Não tem nada a ver com David, e seu Psalmo
69:21 ["They put gall45 in my food
and gave me vinegar46
for my thirst."]:
Era sede mesmo, não se tratava de mais um cumprimento das escrituras: mais
ainda, Jesus desistiu do Espírito: e o entendimento é que, naquele momento,
Jesus desistiu de Deus: Algo que bate com as suas afirmações anteriores: “Pai,
onde estás que me abandonastes?”, cito, Mateus 27:
“46 And about the ninth hour Jesus cried with a loud voice, saying,
Eli, Eli, lama sabachthani? that is to say, My God, my God, why hast thou
forsaken me?”
“46 Et circa horam
nonam clamavit Jesus voce magna, dicens: Eli, Eli, lamma sabacthani? hoc est:
Deus meus, Deus meus, ut quid dereliquisti me?”
dereliqu.isti V
3 1 PERF ACTIVE IND 2 S
derelinquo, derelinquere, dereliqui,
derelictus V TRANS
[XXXBO]
leave behind/abandon/discard; forsake/desert; neglect;
leave derelict; bequeath [deixar na mão
de terceiros]
Jesus poderia ter desistido do corpo, mas não
do espírito: aguentou quarenta dias no deserto, mas não aguentou três dias na
cruz: e recebeu da mão do inimigo, com fome e sede ,nas condições de abandono:
é a palavra em Latim ‘dereliquisti’::
e isso põe em cheque o entendimento de sua idéia, ao mesmo tempo que reforça
que foi a terra que o colocou em tais condições, mais ainda, que o sofrimento
humano era a condição sine qua non
para alcançar o divino terrestre: algo que seria efetuado com o trabalho: é
dele que virá o pão de cada dia: e nesse sentido eu acrescentaria que, nem só
de sofrimento vive o homem: que perante a fome, o espírito cai, bate a cabeça e
diz: “Eu desisto, está tudo consumado”.
E isso afetaria muito o entendimento, não só da
fome, como do corpo de Cristo como comida:
se o maná vem mesmo do céu: e se comer na mesa resolveria o problema da fome.
O que eu digo é que fome
é uma palavra ampla, e ela possui múltiplos resultados: não possui uma
unicidade: trata-se de uma caixa, onde vários sentimentos estão envolvidos: de
modo que a fome está envolvida com a vontade, mas a vontade está envolvida com os prazeres: os prazeres com os desejos e
os desejos com as necessidades do corpo: sem comida, cessa a respiração celular:
sem glicose não haveria vida na terra: e essa é a dificuldade: existe uma fonte de
abastecimento na terra e existe uma fonte de abastecimento no céu. O Abastecimento
do Céu é uma idéia: e quem abastece a terra é o universo, é matéria, são
corpos. Já vi um filme infantil, ‘está chovendo hambúrguer’, mas é muito
parecido com o que cristo fez, multiplicou os pães; cristo ele próprio nunca
fez nada com suas mãos, Cristo nunca materializou uma semente em suas mãos: mas
fez seus feitos a partir de matéria já existente. Cristo ressurgiu corpos,
inclusive o seu, mas a partir de corpos já existentes : o homem ostenta criar
comida, mas o faz de substratos orgânicos já existentes, de modo que o
substancialismo que acompanha a fome, jamais seria anulado completamente, única
e exclusivamente pela fonte milagrosa proposta por cristo: a palavra, uma
ideia: aquele que acreditasse nele, não sentiria mais fome: a palavra não tem a
capacidade de anular o corpo: é linda a idéia, é lindo alguém se dar de comida
pra outro: mas é uma idéia: é preciso que se acredite: e essa é a sua
instrução: “se você acreditar....terá”.
Foi o que se constatou
após sua morte – cristo ofereceu um corpo, mas de fato não tinha um corpo, o
corpo que ele se refere é a terra, porque a sua intenção é anular a terra: ofereceu apenas uma ideia: porque senão, não
haveria necessidade de ter multiplicado os pães, bastava ter ido direto a Palavra
e pronto... Horrível: a maioria do entendimento cristão é tendencioso a
deslocar a questão pro mundo das idéias, como se tudo que cristo falou fosse
uma parábola, um exemplo de mentirinha, pra provar algo, uma escatologia onde
‘a fome de fato não existe porque um dia ela vai acabar.’: como se a oração
tivesse a capacidade de acabar com a fome. Como já foi dito, o próprio cristo
sentiu fome na cruz e poder-se-ia mais uma vez dizer que aquilo, assim como a
passagem do deserto, se tratavam de um
estado da mente, frente as condições do inimigo, o qual estaria envolvido na
explicação da fome: é um jump muito rápido na argumentação que se segue de que a consciência em cristo provaria a
inexistência da terra: Cristo não sentou na mesa corretamente para explicar
suas ideias: não lançou suas palavras ao vento, soprou nos ouvidos dos
interessados: porque de fato, aquelas pessoas estavam muito interessadas em
solucionar o problema da fome, essa palavra, de origem desconhecida, que
apareceu misteriosamente nos dicionários . tem-se que ter cuidado quando
tenta-se manipular a palavra: tem que se ter cuidado ao tentar se manipular a
fome, porque ela não é um alvo fixo: trata-se de uma caixa, por isso, possui 4 ângulos,
porque os próprios interessados podem ser acusados de sentir fome por cristo:
de modo que a palavra fome já estava pré-definida como a perseguição a algo:
saciar alguma coisa: mas o corpo de forma alguma escapa a um entendimento deste
algo que estava faltando, como Cristo possa ter dito um dia, que o seu corpo
era suficiente. Dito de outra forma, viver só da palavra seria impossível: o
homem precisa da palavra para viver. Tal afirmação não precisa ser provada,
porque trata-se de uma ideia, mas tal afirmação não exclui que sem a natureza o homem não vive também.
Os cristãos não querem entender assim, querem ficar brincando de consciência: e
isso leva a duas fontes de abastecimento: é interessante que não se tenda a
fugir desta questão, porque é o que se tem na mão: para os que pensam
diferente, eu digo, voem: tentem viver fora da terra. Eu sei que o plano é
esse, mas tal separação não foi possível
.
Todas essas analogias foram necessárias pra
separar céu e terra, porque de fato foi o que aconteceu no início: e é
basicamente isso que faz a vontade: tenta vestir a fome como um sentimento único , ao
mesmo tempo se torna incapaz de explicar essa fonte única de abastecimento ,
escapando escatológicamente pelo ‘por vir’. É algo que não precisa ser provado
também, porque se trata também de uma ideia: é fácil falar ‘no céu não sentirei
fome’: E é a partir deste ponto que se pode iniciar a questão, e onde os
desenhos estão envolvidos: o corpo de cristo levaria 1500 anos para ser feito,
para que o homem pudesse ter uma imagem daquilo que poderia enfim ser chamado
de o corpo de Cristo: o pão da longa
vida : e validar a máxima que a comida
na terra agora vem de deus, e ganhar a dimensão de vida: comer passou a ter
vários significados: você come um carro, você come um computador, come uma
casa, come comida também: tudo isso se refere a uma única coisa: fome: são
comidas que fazem parte do corpo de cristo. ... de modo que, comer do corpo de
cristo se refere a uma coisa especifica: o trabalho: comer do corpo de Cristo é
servir a cristo, de modo que todo um ambiente
produtivo em Cristo teve que ser criado, para que o acreditar pudesse subsistir.
O homem acreditou então ter a sua fonte única de abastecimento: a comida
santificada. Isso seria o suficiente para o tirar da sua condição de animal, de
selvagem no deserto, e finalmente saciar sua fome: seus sentimentos seriam
outros, agora, comer do corpo de cristo traria outros sentimentos ao
homem: e ele deixaria de ser a besta
humana que um dia existiu. São conjecturas, afirmações que nunca deixaram de
ser dúbias. E há os que afirmam que não sentem mais fome, não falta cristãos
afirmando que não sentem mais fome, porque nunca se comeu tão bem! Mais ainda,
que o cristianismo acabou com o problema da fome no mundo! E se a fome ainda
existe é porque não são cristãos de fato. Enquanto o mundo todo não virar
cristão, a fome continuará existindo. Agora, teria a fome o poder encerrativo
de todos os sentimentos humanos? Tudo que se fez foi por causa da fome?! Agora,
quais os sentimentos daqueles que não sentem mais fome? De cara, um problema:
aqueles que não sentem mais fome, já morreram : cristo provou isso morrendo:
ele reviveu, é verdade: mas ele morreu antes. Quais os sentimentos daqueles que
morrem uma vez? É obvio que os seus sentimentos jamais seriam os mesmos antes
da morte. É necessário negar seus sentimentos anteriores para ter a recompensa,
essa, ‘não vai sentir mais fome’. Interessante. Cristo não nega o fato de ter
sido um faminto em vida...interessante...que tipo de fome sentem os mortos...?
que tipo de perseguição se inicia pra quem chega nesse estágio? O que ele fará
e não fará para continuar comendo...?
Por que não, ‘uma fome glorificada’? qual é a
fome de deus? Deus sente fome? Ele é a chama que consome ... mas ele provê o
seu próprio consumo ou ele come o homem também? Ou mais ainda, come aquilo que
o homem come, come através do homem? O consumo do homem alimenta Deus ....E
resguarda nisso a sua existência, e que assim o faz pra que a terra não o coma:
para que não sirva de comida pro inimigo também, porque do contrário, ele seria
comido também. Você pode achar estranho, mas o raciocínio é exatamente esse:
Esse é o entendimento de Cristo: “Aquele que come do meu corpo, é aquele que
come a si mesmo: Porque somente se consumindo, se consumiria Deus”: É a
essência do entendimento do “sofrimento”: somente o sofrimento acabaria com a
fome. De modo que o sofrimento não é a essência da fome, mas a essência da
Comida: somente comendo você converte. E converter é consumir: e a conversão se
dá através do trabalho: porque é dele que vem a comida. Você trabalha porque
pecou e você recebe porque é perdoado: é dessa forma que você recebe o
merecimento planejado: a vida que você ganha comendo, o nascimento no qual você
cresce usando: você precisa usar para comer: É óbvio que esse sistema deveria
ter um senhor, um condutor, um administrador dos resultados: é isso que a Democracia é: os resultados disponíveis, e
é óbvio que em função disso ela também ofertará a liberdade de escolhas
disponíveis: não se trata de mais um
‘ora, vão a merda com tudo isso’, mas, vamos ser leais consumidores: e aceitar
que a fome e a comida foi algo
construído: porque dizer que o capitalismo não está em Cristo.. , ou, que o
capitalismo é isso ou que o capitalismo é aquilo, é negar a Democracia.
O cristão acabou com a fome: com a fome dos
maias, com a fome dos gregos, com a fome dos egípcios, com a fome dos celtas,
dos vikings, dos turcos, dos iranianos, dos indianos, e principalmente, dos africanos,
e agora, dos chineses... não escapou ninguém, até mesmo os índios, veja
você...hoje os ianomâmis andam vestidos. Só não acabou com a fome dos Sumérios:
é como a terra deve ser entendida, uma enorme Suméria, uma enorme savana desertão:
mas aquele resultado supera todos: o cristianismo acabou com a fome: mesmo
sabendo que dois bilhões não comem: e isso explica o por quê que o modelo
ultra-falido da FAO da década de 40, na evolução 2.0 do sistema sumério, o sistema
mais eficiente de desgraçar a natureza, é o que há: possui o status de divino.
Mas ... o que mais esse sistema trouxe ...[?] : São os sentimentos a que me
refiro: os sentimentos da fome: E nisso, os desenhos estão muito bem colocados:
a fome possui um ângulo sexual: e a exemplo do sexo, se trata de uma caixa: o
que mostra muito bem como a fome sexual foi introduzida. é possível questionar a inteligência da matriz
genética desse sistema multiplicador de pão : não importa o que o homem diga ou
qual o pensamento do filho do homem: o resultado sempre será verde: não há nada
que o homem faça ou diga , em que ele não estará sujeito aos critérios da
natureza: essa, desde o início, ele mostrou total descompreensão . Para estes,
eu acrescentaria, que a desnaturalização é de fato uma etapa funcional da morte
Agora, para quem procura uma linguagem mais
técnica sobre a fome, deixo aqui um ótimo link: é bom dar uma olhada como está
o estoque de grãos e de energia elétrica
É uma pergunta que se faz de vez em quando,
quando morrer eu vou para o céu, mas... como é o céu? Os mais sábios respondem que
o céu é um conjunto de ações que produzem resultados e se você praticar todos estes
resultados, você se sentirá no céu. E praticar todos os resultados é movimentar
corretamente corpo: não importa o que o espirito seja, ele não é nada se o
corpo não se movimentar, de modo que as ações corporais humanas coordenarão os
resultados espirituais. Foi nestas condições que o hambúrguer apareceu: não haveria
como falar dele sem primeiramente encaixar a fome e a comida devidamente em
seus contextos bíblicos, e na época que os desenhos apareceram, eu ainda era
parcialmente cristã e não sabia. É como eu já disse, é o que eu faço hoje em
dia, dou a terra o que é da terra , e a cristo o que é de cristo. E o que eu
tou entregando a Cristo hoje é um Big Mac: é isso que ele come: é isso que ele
é.
O big mac é o pão de cristo 2.0. É sabido
cientificamente que uma pessoa que comer só pão durante dois meses, morrerá de desnutrição,
porque não tem valor nutricional nenhum: e o mesmo é dito do big mac. Mas é só
usar o acreditar. : de modo que isso não atesta nada, apenas o funcionamento de
algo.
Para os que se saciam com o Big Mac, eu digo:
vão em frente, mas isso não é natural. O
próprio pão não é natural: é uma comida processada: existe o padeiro e a
padaria e aquilo que não pode faltar.
Se Maria Antonieta tivesse dito “nem só de pão
vive o homem, lembram?” [...]: a Revolução Francesa era um bom retrato da fome:
e de como aquelas idéias não sobreviveriam a falta de comida.
E foi
basicamente aí que os desenhos começaram a se embolar.
Os desenhos me trazem lembranças, o que é algo
estranho, pois só tenho saudades: lembrança é algo morto e saudade é algo que
não morre.
Nessa época eu trabalhava para a instituição, e
o alvo era o mac donalds.é até piada.... dizer que o big mac tem um sabor
natural, é a única coisa justamente que ele não tem, ainda que ele tenha matado
um boi, esse boi terá gosto de antibiótico e de ração: aquilo que o francês
reclama, carne não é borracha, igual ao
hambúrguer da Microsoft, carne a partir de petróleo: exato, aquele, do óleo
diesel, que alimenta a máquina humana e sua estranha forma de funcionamento: um
funcionamento alimentar: e boi não é presunto...da mesma forma que o porco
não é assunto, porque de fato, ele nunca foi sujo: o entendimento que se tem
que “a comida processada é mais saudável porque não contém impurezas naturais”:
como se sua técnica de extravio não tivesse nenhuma culpabilidade no processo
de conversão: como que a laranja encontrada na natureza é a mesma do caminhão? Como o mac donalds teria alguma coisa natural,
como associar o mac donalds a natureza[?!]. É verdade, já encontraram barata no
mac donalds, se eu não me engano, em um bigmac, mas isso daria ao big mac um
sabor natural..? ainda que houvesse uma barata, a barata ficaria com o gosto do
bigmac, não tem como reconhecer uma barata no meio daquela coisa. Do mesmo
modo, a Microsoft está em Cristo, por se tratar de uma carne espiritual, o que
se chamou de idéia criou o mundo virtual...tão virtual como a carne artificial.
E isso me fazia voltar ao tempo das
especiarias, do caminho das índias e como o novo mundo foi encontrado: era
quase uma criação ...aquilo tinha que ter um dono, um responsável legal: por
ser primordialmente o entendimento da fome espiritual: “e se plantando, tudo
dá”: é o que diria Caminha ao Rei de Portugal:
e ele diria: “não quero terra, eu quero ouro...”: porque a comida não
era espiritual. Mas Portugal voltaria atrás, porque sem a terra, não existiria
mundo espiritual: era a sentença do inimigo: agora colocada sobre a mesa: sobre
a razão. Era necessário o chão, a plantação: e com ela, 95% da Mata Atlântica
desapareceu: virou comida espiritual.: mas não acabou com a fome.
Havia um problema na Europa, porque o
continente europeu foi predestinado a ter problemas, até piores que os do
oriente médio. E a comida sempre foi um problema no continente europeu: e é
ainda maior hoje. Seguido duma revolução verde, eram os agrotóxicos, os NPK’s,
os substratos inertes, o controle de Ph, os fungos benéficos, o fermento,
hormônios, antibióticos, toda a coletânea de sintéticos, a química que veio
para resolver o problema da comida: O inorgânico passou a ser a referência de
vida: a Toxicidade havia sido escondida.
Como afirmar que um dia a natureza foi tóxica?
Alguém já viu algum esgoto brotar da terra? Existe alguma coisa na natureza que
não é absorvido? A Palavra precisava responder algumas perguntas e assumir o
resultado de sua criação.
Hoje a medicina holística, um efeito
contraditório da razão, não assume de fato uma posição frente ao homem e a
natureza, apenas opera na busca: Uma busca moralizante das idéias, em como
tentar consertar o errado, provar que o homem está certo: Por a certeza do
homem atestar contra a existência de deus.
A questão, em algum
ponto, escapará pelos ‘países pobres’ e ‘os países ricos’ e os ‘países
subnutridos’, porque a personalidade humana é uma geografia terrestre: e a fome
do cristão foi estampada em cada rosto pagão: “Tua natureza é pobre, tu
morrerás sem produção...”: então os países ricos viveram da exploração das
vontades comparativas dos países pobres, não foi só o ouro do espanhol...
Mas... nas mãos de quem foi parar os recursos naturais? Quanto a Europa comeu
da terra para virar potência? Quem foi que comeu as Américas? Quem hoje está
comendo a Amazônia? Como assim “não existe roubos em fronteiras”? Como desafirma
que um país esperto não destrói a natureza do outro? Como desentender o guloso
e o faminto? Que o resultado do trabalho possua algum princípio ativo
organizacional? Uma estrutura do lucro repartido: todos ganham: um juízo
social. ****Mas estaria correto dizer que o que o Continente Europeu tomou da
África e das Américas para si, foi algum dia justificável frente a Natureza?
Não se trata de Soberanias, nem de
compensações, mas que, pelo que um americano comeu em um dia, milhões de
africanos não comeriam pelos anos que se seguiriam. Você pode argumentar que
isso foi a evolução de um sistema, do mesmo modo, você não pode argumentar que
nada mudou: ao contrário, piorou: nunca se tirou tanto da terra. E como essa
bravata “não se preocupar com o que comer, com o que beber” está envolvido: a
garantia de que nada ia faltar: e que a natureza é originalmente produtiva: ela
não pode fazer o homem esperar.
Questões muito amplas para um jovem artista, que
nunca buscou uma solução pra humanidade. O mundo não conseguiu fazer eu reagir
contra os meus sentidos naturais. Mas naquela época, eu havia cedido a
algo...era o início da dualidade, e foi a primeira vez que eu vi a conversão:
eu precisava refletir algo e não estava refletindo, e nada do que eu fazia
parecia agradar alguém. E por isso mesmo, os desenhos foram arquivados
De fato, eu não conseguia entender como o
hambúrguer foi criado: culpava-se o novo mundo, os americanos, assim como Bauru
e o sanduiche: um de origem alemã e o outro parecendo ser francês: havia um
porquê pra isso: a burguesia era a democracia, o que mais parecia era ser uma
solução. Por conta disso, outros foram arquivados, vários.
Sobre os desenhos em questão, muitas críticas, ,
mas sempre considerei um erro, uma desarmonia um artista tentar consertar um
trabalho feito, ou outros virem e restaurá-los, modificá-los ao ponto de mudar
o seu entendimento:
os sentimentos dos personagens retratavam algo
que eu não sentia de fato: um certo rancor, um sofrimento: que denunciavam que
o desenho havia sido angulado. Isso é o trauma de uma conversão: a humanização
da natureza. É um detalhe visível no leão quando abre a porta, a pata dele está
humana e não humanizada: não era exatamente o Simba nem o leão de Madagascar : o
por quê aqueles leões já estão totalmente humanizados, o leão tinha que ser
selvagem , e essa era a dificuldade: o sexo estava envolvido nas imagens: e o
sexo não é algo natural: uma constatação que não estava encaixada:. Todos os
animais da lanchonete tinham sexo: menos o leão e a zebra: e por isso, os
outros estavam vestidos. No entanto, assim como os outros leões de Hollywood, o
meu leão curiosamente não tinha sexo também, digo, não tinha um órgão genital:
mas o ambiente era sexual: havia uma sedução. Lanchonete é ponto de encontro.
Havia uma sexual relação entre a bebida e a comida, aonde a fome também estava
envolvida. E meu entendimento foi que algo atraiu aquele leão e a zebra para um
local estranho: a zebra entrou pra comer,
e o leão também: para no momento
seguinte se comportarem como seres humanos.
O leão poderia comer a zebra por questões olfativas, hormonais, o que mais tem é teoria tentando provar o
nexo causal : argumenta-se que os animais andam pelados, mas o que acontece é
que eles não andam vestidos, de modo que não é a roupa que justifica o
comportamento sexual da natureza: o sexo não justificava a vontade, de modo que
o sabor havia sido vestido: e isso influenciou na imagem final:
Algo havia sido relacionado: um leão não
perseguiria uma leoa daquele jeito: de modo que a perseguição era também
sexual: o homem trata a mulher como uma zebra, como uma presa, a ideia do predador,
da caça, e os sentimentos que eu queria mostrar era que, na natureza, dois
animais selvagens não vão procurar uma lanchonete jamais: e que um leão jamais
trataria uma leoa como comida: e que sexo, fome e comida estão intimamente
relacionados: que a lanchonete se tratava de uma Instituição . Anos depois,
leria na própria Bíblia, Paulo instruindo mulheres cristãs a atrair homens não
cristãos, como ele viu o enorme potencial da mulher, como os judeus haviam sido
burros, incompetentes, desconsiderando completamente a enorme ferramenta que têm
nas mãos, por não ter primeiramente convertido a mulher. Isso está em Corintos e em Timóteo: eram os alicerces da família, a
Redefinição do Casamento: Paulo não só explica suas relações com as putas, como
também orienta as mulheres e como elas lhe prestaram um enorme serviço, e como de Madalena podiam virar Virgem Maria :
o casamento nasceria como carro-chefe dessa instituição: um casamento que só
poderia ser feito na lanchonete: era o
corpo de cristo em construção: Mas como todos os desenhos e todas as fábulas
que envolvem animais e o processo de humanização, nem mesmo Hollywood conseguiu
resolver o problema da comida: em reinos de animais , não há uma explicação única
sobre a comida. De modo que as relações morais e as afetivas, são colocadas na
mesa sem explicar a origem da comida,
a ração espiritual: Àquele leão
selvagem, foi dito pelo leão virtuoso:
“–vá
atrás dessa zebra, ela é diferente das outras zebras, você vai ver assim que
olhá-la, corra atrás dela, que você vai
gostar”.
Está na primeira passagem. E é o próprio
entendimento de Paulo: o homem virtuoso
irá educar o homem terreno: a
dicotomia humana de seu próprio entendimento racional: o consciente falando ao
subconsciente: um ser celestial falando a um ser animal: a natureza humana em
conflito: a proposta humana não era natural. no segundo momento, a zebra
treinada de Paulo, condição da mulher virtuosa, seria facilmente identificada
por um leão selvagem. Essas idéias começaram a ser melhor renderizadas: existia
a comida espiritual, mas existia também a comida sexual:
A zebra
iria atrair ele para uma lanchonete, e em vez dela, ia oferecer-lhe outra
comida: e assim o problema da savana estava resolvido: os animais não comeriam
uns aos outros. Bonito para a vida: ainda que o problema da vontade resolvido,
o gosto e o sabor não aceitaria essa saída. A zebra então encantaria o leão , ao
mesmo tempo que se manteria na condição de comida: porque o sexo era o que
seria ensinado a esse leão na instituição , como se comportar , como se vestir,
qual o comportamento de um animal de verdade: o que comer , o que beber, o que
vestir, como se sentir à vontade, sem ser tratado como presa ou um inimigo
comum: mas como verdadeiro predador: ele
saberia que nunca iria conquistar uma zebra, não aquela zebra: aquela zebra
havia sido treinada, adestrada, desde
pequenininha, pela própria instituição, instituição essa que o homem criou, e adicionou a ela todo seu
gosto e sabor: e o nome disso ele chamou Amor: Havia
um quê de trabalho naquilo tudo: de outra forma, terás que caçar tua comida todos
os dias, porque a natureza não te darás se não possuí-las. O sexo, assim como todos
os ângulos da moral haviam sido percebidos: e sabor animal é o sabor do ser humano:
o que eu havia percebido. Os sabores naturais haviam sido perdidos nas amarras
do tempo. Pois a explicação havia sido entendida como necessidade: vontade
havia sido entendida como necessidade: era dessa forma que o pecado original
havia se escondido: e este era o motivo pelo qual ninguém queria falar ou ver
como foi a transformação do natural em original.: como os sentidos haviam sido
originalmente corrompidos.
O que chamamos de arte, é tratado como um
sistema integrado, boca olhos e ouvidos.
A cor não está separada da forma assim como a forma não está separada do
som, mudar uma listra da zebra poderia mudar a história toda. Haveria algo em
falta, algo extremamente básico , o sabor, o gosto, a comida só tem sabor se
houver tempero, e eu me questionava ‘como que o sanduíche do Mcdonalds vai ter
sabor natural, ou mais ainda, sabor animal..?!’: aquilo era falso, e pior
ainda, era um sonho, por que tinha que virar uma propaganda, uma realização
...? havia havido alguma relação entre o leão e a zebra, e essa relação foi rapidamente
desconfigurada, propositada e convertida em valor. Cristo dizia que odiava o mundo.
mas,...certamente, adoraria comer um big mac: ele comeu até peixe estragado:
digo, ele não comeu um peixe cru, comeu um peixe morto e fermentado: porque era
do que ele se alimentava, da morte: essa era a pureza.: de fato, nunca amou a
natureza: a entendia de forma produtiva: ela servia a sua vontade: vontade essa
que discuto: essa necessidade do oculto em se esconder, assumir-se frente as
suas próprias afirmações: por que cristo não comeria numa lanchonete, nas
condições do leão? Claro que não...ele voltaria lá sempre, porque o pra sempre
é a garantia que não vai faltar: havia então uma inteligência que orquestrava o
domínio da questão: quem controla a fome, controla a comida: ,glouton...a
tradução é ‘faminto’: é bíblico: Coma do meu corpo, da mesma forma como eu como
do corpo de deus: ora, o corpo de cristo é o corpo de Deus...
É um perigo, quando se dá um soco num escroto,
ele te retribuirá com um chute no saco, aquele que afeta o princípio ativo da
moral, destrói a zona produtiva: ver que agora a semente do homem corre risco
de vida.
As idéias cristãs entraram em choque com os
meus sentimentos naturais: as minhas imagens tinham outra interpretação... e
aquilo que parecia ter sido uma “bênção”, virava uma “maldição”: foi nessa
época que eu fui procurar os evangelhos: Falei: O quê que esse cara tem contra
mim..?!: A virtude estava bloqueando aquilo que eu entendia como ‘Arte
Natural’: o que botava em cheque a arte, porque o movimento não é uma
interpretação: mal um sentimento nascia, ele já estava sendo endereçado: como
se aquela idéia deveria abastecer a alguém, ou algo...: eu dizia, ‘A minha
idéia não tem dono..’, digo, nem uma idéia é, ao mesmo tempo que eu tentava
desentender que ‘eu não trabalho pra ninguém...’: e pra que elas pudessem gerar
resultados, eu tinha que convertê-las. As pessoas diziam, ‘Anne, tu tem que
focar’, e eu dizia ‘Eu não consigo focar nada..’, e elas diziam, ‘mas se tu
fizer assim , ou mudar o resultado, o teu começo também terá que ser
alterado...’: e eu até tentava, mas, no meio do caminho, percebia que meu
sentimento havia mudado também... ao mesmo tempo que percebia que essas idéias
possuíam uma frente única, que todas partiam de resultados: um começo, que
sequer origem tinha: entre o natural e o selvagem , havia o virtuoso ,ou
simplesmente, o normal, o real, o existente: o fim, uma imagem: e foi neste
contexto que a bíblia e o torá foram devorados: digo, eu comi mesmo: como um
big mac: inclusive, eu adorava big mac: e penso que, em algum ponto, ocorreu
uma reflexão: por isso mesmo, estou devolvendo o big mac pra civilização: a
Pedra é da terra: o big mac tem dono: hambúrguer jamais será leão: que paire
por toda a natureza: ela não é comida. A mim havia sido dito que a natureza
come também: e o que eu digo é que o big mac é uma comida que jamais seria
absorvida, como de fato nunca foi: havia um conflito entre a digestão e a
absorção:
Se em vez de uma pedra, o diabo tivesse
oferecido um big mac, a história dos quarenta dias seriam outra.
..existe muitas formas de entender o
esgoto, o podre, e o sabor. Uma delas é a cerveja...uma bebida
fermentada constituída em si mesma à base de uma decomposição ... incrível o
fermento que deus escondeu na barriga da mulher..foi parar na cabeça do homem,
e agora, na barriga do homem. É o que se come hoje em dia. Como um sistema
absorbtivo se tornou misteriosamente um sistema digestivo...como uma fauna
biológica vem se convertendo em fauna sintética, a maltodextrina e adição de
ferro e ácido fólico, e as bebidas de frutas reconstituídas que não me deixe mentir é só olhar atrás do
leite ninho, e ver se aquilo é leite ... é possível que, no futuro, bactérias
do intestino consigam digerir plástico e a definição entre o sintético e o
orgânico redefinam mais uma vez o curso da história, e a história mais uma vez
não aconteça.
Quando cristo respondeu ao diabo que nem só de
comida vive o homem, ele revelou uma coisa importante sobre o ser humano: A
FOME : nada é o bastante:: que por mais que ele coma , ele estará sempre se
sentindo vazio.
Cristo havia dito: “Quem come do meu corpo, não
sente fome”: havia prazeres divergentes entre o animal e o homem: e estes
prazeres foram associados a comida: e o comer havia sido angulado sexualmente:
Em Joao 6:47-53, Jesus fala na primeira pessoa:
João 6: 47-53 TRECHO DA VULGATA DE SÃO JERONIMO:
“amen, amen dico vobis: qui credit in me, habet
vitam æternam. Ego sum panis vitæ. Patres vestri manducaverunt manna in
deserto, et mortui sunt. Hic
est panis de cælo descendens: ut si quis ex ipso manducaverit, non moriatur. Ego
sum panis vivus, qui de cælo descendi. Si quis manducaverit ex hoc pane, vivet
in æternum: et panis quem ego dabo, caro mea est pro mundi vita. Litigabant ergo Judæi ad invicem, dicentes:
Quomodo potest hic nobis carnem suam dare ad manducandum? Dixit ergo eis Jesus:
Amen, amen dico vobis: nisi manducaveritis carnem Filii hominis, et biberitis
ejus sanguinem, non habebitis vitam in vobis.
Qui manducat meam carnem, et bibit meum sanguinem, habet vitam æternam:
et ego resuscitabo eum in novissimo die.”
“Verdade,
verdade, eu digo a vocês, qualquer um que acreditar em mim terá a vida eterna.
Eu sou o pão da vida. Seus pais comeram/mastigaram/devoraram o maná no deserto
e morreram. Aqui está o pão que desceu do céu: qualquer um que comê-lo, não
morrerá. Eu sou o pão vivo, que desceu do céu. Qualquer um que comer desse pão,
viverá na eternidade. E o precioso pão que eu dei é pra vida do mundo.
Licitamente agora, os Judeus, por sua vez, como
pode que aqui neste lugar a nossa carne se renda a sua[?]; e mastigando
Jesus disse a eles: Verdade, verdade, eu vos digo, A menos que comam do Filho
do Homem e bebam seu sangue, não terão vida em vocês. Aquele que come da minha
carne e bebe do meu sangue habitará a vida eterna. E eu ressuscitarei no último
dia. ”
[fontes: https://www.logosapostolic.org/bibles/jerome's_latin_vulgate/john/john06.htm e http://uploads.worldlibrary.net/uploads/pdf/20130426221044latinvulgatebible_pdf.pdf ]
língua base para referência das traduções dos
tópicos: Portugais.
“Joao 6:54: Então jesus disse a eles: Amen,
amen, eu digo a vocês,: a menos que vocês comam do filho do homem e bebam seu
sangue, vocês não terão vida em vocês”
Joao 6:59 -Este é o pão que desceu do céu. Não
como seus pais, que comeram mana e estão mortos. Aquele que comer deste pão,
viverá eternamente”
Em meu entendimento , a grande ilusão em não
sentir fome não funcionou, o ser humano continuou faminto. A comida explica
apenas a sua ilusão não a sua fome, e que é um canibal: e que essa ilusão não só
está linkada como assume moralmente uma fuga sexual: uma desexplicação da sua
própria vontade.
O corpo de cristo jamais seria o suficiente para
conter a fome humana: precisaria do corpo da mulher: mas esta teria que ser
convertida em comida assim como a
natureza: a mulher precisava ser transformada em comida, mas para isso
precisava ser convertida: o que chamamos de sexo nasce dessa compreensão:
assim como a comida, o sexo é virtuoso. Falo sobre o ângulo da vontade, mas
existe outros sentimentos envolvidos: Sexo, no judaísmo, é o ângulo entre a relação
de corpos dentro do casamento, sendo o sentimento
uma palavra ampla, pois endereça uma relação com Deus. Por isso, duas palavras
foram cotadas: o homem ‘se deita’ com sua esposa e ‘fornica’ fora do casamento:
de modo que o sexo é o ângulo entre o ‘deitar’ e o ‘fornicar’: a comida na mesa
e a comida no bar: o casamento em cristo não redefiniu a mulher como não sendo
comida: e nem especifica o quanto a fome está envolvida, tornando a fome
impossível de ser quantificada: a terra estaria refém, em última instância, do
tamanho da fome do homem: muito maior que a fome do leão, supostamente o animal
que mais come na natureza: comparado a ele, o homem poderia dizer que não come:
mas isso porque a complexidade da comida extrapola o entendimento da fome, por
ser algo vital, ser vida... Ora, o
europeu tira 40 tonelada per capita por ano, enquanto o indiano, há dez anos
atrás, tirava apenas 4 toneladas: o que cabe na boca do homem equivale a um
pasto que o boi desmatou: era algo que Malthus havia esquecido em sua teoria:
em sua geometria, faltou um multiplicador: a fome2 [ao quadrado], ou
ao cubo, a potência máxima, aquilo que só a unidade tem: o total. Foi a perda
da inocência, algo que nunca tive. O ser humano é um mentiroso: Cristo era algo
que havia sido criado para acabar com a fome: mas isso era só mais uma mentira
para justifica-la. E m minha fase ambientalista, época em que eu me agarrava
com árvore (coisa que ainda faço), defendia o entendimento, a lei, a
concordância, o consenso, mesmo sendo ele arbitrário, eu questionava a
humanidade, mas a humanidade respondia sempre que estava em Cristo, ao mesmo
tempo que respondia que cristo não era aquilo: a ideia do One Evil: toda monstruosidade
humana sendo contada, coisa que os católicos nunca esconderam, ao contrário,
cultivam isso como um troféu, um ganho , as condições sine qua non pra
democracia, para o bom funcionamento do capitalismo, e daí pra frente as
tecnologias, a garantia do amanhã: a garantia da comida: como se a natureza, de
outra forma, não seria produtiva, não seria atrativa, não geraria valor, e por trás
disso, um sentimento estranho: não era acabar com a fome, mas ao contrário: não
produziria a fome: a vontade se confrontava com o prazer e com os
desejos: e o corpo humano precisava ser redefinido: algo que nunca precisou
sequer de definição.
Como se a fêmea natural precisasse de tempero,
que a ela tivesse que ser adicionado sabores, sabor de gostosa, a ponto de
descaracteriza-la completamente, deshormonizá-la
funcionalmente: ser entendida como comida.
A história continua porque a fome continua. Como
o leão pode encarar a zebra de forma sexual...? Como ele vai preferir um bigmac
a uma zebra ou um gnu...? sexo sequer poderia ser introduzido.
Em meu idioma, transar com uma mulher significa
‘vou come-la’,....”: por que será?
O ser humano se acostumou a comer comidas
mortas, e vê nisso algum sabor,
Mas carece de explicação: uma carestia natural
no sabor humano: a necessidade de realçar sabores: não apenas modificações, mas
multiplicações de valores: mil vezes a potência natural, um milhão de vezes
mais forte: a vitamina c que não me deixe mentir: cem laranjas, essas que nem
são mais naturais, nem semente tem, sequer nasceram da terra, sequer são
laranjas, não conseguem duas gramas: em uma única cápsula: como se o organismo
precisasse de duas gramas, tivesse necessidade disso: e de uma hora pra outra,
sentisse fome por isso, e agora precisasse de quatro gramas. O referencial que
se tem de doce é o açúcar, e de salgado é o sal: mas ambos não são naturais:
mil vezes a intensidade de algo: foi como o ser humano quis atrair o leão.
porque desde o inicio se mostrou frágil.,
inferiorizado, apavorado, e isso incluía o sabor da natureza: digo, ao mesmo
tempo que ele queria, queria alterá-la: e isso modificou a possibilidade de
adquirir seu próprio alimento: não era só comer: havia um device com a fome: por isso, ele precisava converter a natureza em comida.
é sutil, é algo de difícil acesso, e exige muito. É de onde emerge a relação de uso: o homem
converte a natureza, porque, primariamente, transformou a natureza em valor: é
de onde erguem suas relações econômicas: Mas não explica a fome: fome esta a
qual me refiro, de difícil compreensão. Pessoas no mundo inteiro clamam ser
naturais por obterem seu alimento supostamente na forma natural:
desconsiderando a semeadura: é desentender totalmente a conversão: são
conceitos diferentes, a natureza
germinativa e a natureza produtiva, o ambiente de discussão é amplo, o que
eu digo é que o mais inteligente de vocês não tem a capacidade de acompanhar o
meu raciocínio mais simples: mas se eu botasse só o desenho, vocês seguiriam na incompreensão
rotineira. Não faço isso de uma forma ruidosa, e a dificuldade, a temporização,
e as quebras dos ângulos, podem se constituir ou não em um problema, para
alguém na condição de “artista”. A dificuldade humana veio de uma reação
contrária à natureza, são constatações bíblicas, o próprio Daniel mostrou
incompreensão em seu sonho em entender o céu: tá escrito no Torá: e lá,
estariam garantias que comida não iria faltar: teria o céu um padrão alimentar?
As questões que envolvem a comida e por que a
comida não pode faltar, não está envolvida com o padrão alimentar, nem a
escassez de comida encerra a economia, nem as necessidades que envolvem o comer
encerram o estado de ordem e de direito: há outras coisas envolvidas, essas sim
,relevantes: a conversão : comer é viver: o homem come na terra, mas vive no
céu: são localizações diferentes: precisa haver a conversão do ser: o aspecto
transitório do ser: o ser ocuparia duas posições diferentes: estaria em dois
lugares ao mesmo tempo: e a mágica é explicada que os sentimentos do céu
venceriam sobre a terra: o sabor, o gosto, teriam que produzir tais relações
emocionais: a comida tinha que produzir estes sentimentos, deus era um
provedor: de modo que é o céu que abastece a terra: o homem não poderia comer
diretamente da natureza: deveria comer na mesa: e fazer uma oração enquanto
come: “tudo que eu tenho é de deus, foi os céus que me deu”.
Falar da história desta conversão não é o tema,
apenas me reportar ao início, de quando tudo isso começou: quando a fome apareceu: não foi com o seu avô,
nem com o pai dele também. As questões que envolvem a hereditariedade são coisas
muito complexas, até porque, são a elas que são atribuídos os padrões
alimentares. Isso fatalmente levaria a uma questão da sobrevivência, a seara
onde a ciência dá um show: ela humilha
com a antropologia e a sociologia como carneirada da razão.: isso porque a
definição de Espécie fechou a questão.: ou foi uma espécie que fechou a
definição: que Charles Darwin não me deixe mentir, com as suas caneladas na
origem do homo sapiens.
As amarras são difíceis, e explicar abrindo caixas,
explicar que a essência de algo foi parar dentro da caixinha de um hambúrguer...
.
E falar sobre estas coisas não abduzem meus
sentidos, porque de fato, não são sentimentos, são aversões: digo, não é
prazeroso falar como um sabor foi aprisionado, isso aconteceu com o epadú, e com a cannabis: são relações de conversões:
um, tentou-se converter em cocaína, e o outro, em spice: por atribuir a
natureza tal complexidade: como se a complexidade da natureza virasse estatuto
do prazer: que tal gosto devesse ser afastado, com o intuito de afastar a
natureza do ser humano, e tais gostos pudessem ser realçados para que o homem
se aproximasse da natureza de deus: ou seja, o homem também possuía duas
naturezas diferentes: digo, o interior do homem estava envolvido em dois
interiores diferentes, e que pra extração do gosto, tivesse que ser feita uma
conversão: e que tal coisa só poderia ser alcançada se o gosto fosse
modificado.
e a comida, que já era algo difícil, virou algo
complicado : o complexado macaco passou
a comer comida processada: que no fundo, é uma comida reconstituída: como se
aquilo fosse o novo corpo, a ressurreição de algo: é o espirito da reciclagem, vê
utilidade em algo que já morreu: era como eu entendi a arte naquele momento:
nada era meu: os sentimentos estavam sendo angulados.
Comida é vida, e vida é prazer, prazer é gosto,
sentir gosto em algo: isso anularia o sofrimento de sua obtenção. Ou ao contrário,
os sentimentos apareceriam durante o processo de obtenção: uma forma de caçar
diferente, caçar em lanchonete, e sair satisfeito: todos os bens materiais
são comida, todos estão relacionados a fome,: e isso
remonta ao início outra vez: essa é a questão: qual é a fome do homem[?], muito
mais que a sua satisfação. Mas a sua compreensão, segue abaixo:
Uma caixa vazia, do tamanho do animal foi
colocada na savana, havia o cheiro de um hambúrguer de zebra que estava ali dentro:
Este animal entrou na caixa para cheirar, e a caixa fechou, e seu cheiro ficou
guardado dentro da caixa, o sabor daquele animal. A dificuldade na interpretação
está no fato de que tudo que o Mcdonalds
usou para fazer o seu BigMac, veio da natureza: que o sintético se trata de uma
conversão: o homem nunca teve a capacidade de criar matéria, apenas a
capacidade de modifica-la, mudar suas posições: mas que isso jamais lhe dará a
capacidade de modificar a sua. Perante a natureza, a essência daquele
hambúrguer veio da zebra, e foi isso que o leão perseguiu. Ainda que a enorme
caixa queira se transformar na caixa maior, esta da qual estamos falando, e por
mais que se tente humanizar a natureza, a ponto de transforma-la em seres
humanos, ela será sempre uma cópia alterada da natural: esse é o meu
entendimento da moral: ela possui um sabor sexual.
É indelével, o homem botou um gosto na mulher,
e disse que aquele gosto era o seu. Depois disso a mulher se transforma, e bota
um gosto no homem, e diz que aquilo é o seu. E a partir daquele momento, ambos
vão procurar aquele gosto, porque aquele é o gosto de Deus. O homem criou um
sabor na natureza, e diz que aquele sabor é o natural, que a virtude é natural:
e seu gosto também
A natureza então desfigurada, concretada
,purificada, adornada, transmodificada, passou a ser entendida como o gosto, o
verdadeiro sabor: o sabor do homem: esse é o entendimento dos desenhos, a que a
propaganda se refere: o sabor natural: é o sabor que não existe na natureza.
Bom, agora vocês têm
condições de entender a mensagem do artista, pois de outra forma, ela seria
vestida com a mensagem de um impostor, aquele, que tentou vestir a natureza com
o seu sabor.
*sobre o estoque de comida e grãos: [X]