Thursday, October 27, 2016

Sabor Animal



 



 Coma BigMac

Um sentimento foi capturado da natureza e foi parar dentro de uma
caixa preta: e foi se transformando em sabor: e virou Vontade de Deus.
Quase um perfume...: é o que é a fome: aquilo que não tem sabor.
Os Deuses não pensaram que isso poderia acontecer:
A imagem: aquilo que não tem sabor natural.



Sabor Animal é sabor natural:
Deveria ser assim.
É um trabalho antigo, digo, não é recente. Mas foi um trabalho pra frente, digo estava afrente do que percebia e entendia acerca da naturalidade: digo, tudo aquilo que cercava a naturalidade.
E a questão, neste trabalho, era: Seria a vontade a soma de todos os sentimentos? Seria a vontade um resultado? Poderia a vontade ter um sentimento único, que exprimisse o gosto de algo...? poderia a vontade definir o sabor? Poderia existir um sabor único no universo? Estaria correto afirmar que todo o  sabor vem de Deus?  Seria a palavra o tal sabor? Isso seria admitir que a ideia de um gosto único prevaleceu: e este foi o entendimento humano de uma palavra pra lá de complicada: ela por si só não se define: precisou da palavra pra defini-la: qual a sua relação com a natureza? Como explicar o comportamento de um animal frente a um ser humano? Como desperceber que tal explicação foi dada por uma raça, cujos seus sentimentos são duvidosos? É admitir que o sabor do judeu é o sabor da humanidade, e que foi melhorado, adocicado, temperado, adornado, tornando-se irresistivelmente desejável...[!]: o sabor de deus: a comida que todos gostariam: um sabor que satisfaria todos os gostos: até mesmo um animal selvagem se sentiria atraído: e depois que ele comesse de tal coisa, ele não quereria comer mais nada a não ser aquela única e exclusiva coisa: um big mac: mas teria o big mac a capacidade de acabar com a fome..? Acabar com aquela sensação de vazio...? e qual seria a sensação de quem não tem mais fome, cheio? Teria isso alguma relação com a obesidade? Que sentimento é esse novo plantado na humanidade? Aquele que acaba com a fome... depois da fome vem o que? As doenças sistêmicas, diabetes, canceres, hipertensão...? no que a fome se transformou ? essas doenças nunca existiram no homo sapiens, nem em tribos indígenas: são dados científicos. Quem não tem mais fome sente o que[?]:males inespecíficos, como a solidão...
A leitura começa a ficar indigesta. Eu digo, o cristianismo é indigesto: e falar sobre ele só resultaria em indigestão. O hambúrguer sempre será estranho ao corpo humano, até mesmo daqueles que não são naturais: como qualquer comida processada. Mas eu não falo em parábolas: falo que a criação não se sustenta, e não é sua própria comida. Entendam como quiser. E que fique claro quais os sentimentos que envolvem o comer, sem subterfúgios e regras de subtrações: porque tudo que envolve a comida, atinge o homem e a mulher. Falar de animais selvagens e animais virtuosos e seus prazeres contínuos na busca da satisfação melhorada, a comemoração dos resultados, resultados estes que não são encontrados na natureza e nunca serão, me faz retornar aos primórdios de como tudo isso começou: e começou com a fome: essa foi a explicação: você sente fome, você come, você quer comer: assim a vontade foi definida: aos olhos do homem
1 Pedro 2 Afirma que os recém-nascidos anseiam mamar porque têm fome pela Palavra.
Nascia o conceito espiritual de fome: e de comida espiritual também

Em Revelações 7:16-17: “Portanto, eles estão diante do trono de Deus, e eles o servem dia e noite em seu templo. E aquele que sentou sobre seu trono deverá habitar sobre eles. Eles não mais sentirão fome nem sede: nem o sol cairá sobre eles, nem nenhum calor. Pois o cordeiro, o qual está no meio do trono, deverá governa-los e leva-los às fontes de aguas da vida:  e Deus deverá enxugar todas as lágrimas de seus olhos”.

A fome estava envolvida com uma fonte de abastecimento: um provedor: e para essa comida especial a fonte de abastecimento seria o céu: é a marca crassa de uma raça que cresceria por toda a terra, assim como a fome: as condições da terra. Havia uma explicação, o por quê que a fome foi rapidamente envelopada, e o porquê desta palavra ter um alcance tão ampla, atinge duas dimensões: o céu e a terra: corpo e espirito. Ora, o corpo alimenta o espírito e o espírito alimenta o corpo: havia uma estranha relação entre deus e o universo: e a questão da comida seria envolvida em uma situação ultimate: a ela seriam atribuídas as definições de Morte e Vida.
Nessa época, eu ainda não tinha a profundidade no arsenal bíblico, nem entendimento do Torá e toda a sua relação com Cristo: levaria muito tempo para eu encaixar João 6:42-em diante, a bravata ‘aquele que come da minha carne e do meu sangue terá a vida eterna’: aquilo não explicava a fome, nem a fraqueza humana, porque o próprio cristo desdiz isso em outra parábola no deserto. Duas afirmações importantes : ‘transforma pedra em comida’, “nem só de pão vive o homem”: era algo que eu via constantemente nas parábolas de cristo: ele se contradiz: Cristo, em nenhum instante conseguiu se localizar nem no corpo nem no espírito: oscila sempre entre duas localizações diferentes, céu e terra. O que seria do ser sem o estar... .A ambiguidade de Cristo permitia a cristo possuir dois sentimentos diferentes: os sentimentos terrenos e os sentimentos celestiais. Claro, fazia parte da filosofia judaica. A filosofia judaica usa de ambiguidade para explicar um resultado: o mal e o bem tem que estar juntos para poderem ser separados: a separação é o ato primordial do juízo , sem o qual Deus sequer poderia ser inicializado. É um entendimento judaico: é que os sentimentos terrenos, cristo de fato nunca teve, mas foi uma condição imposta a si mesmo na condição de deus : é que aquilo não se tratava de uma experiência, porque cristo, de antemão, conhecia seus resultados. Mas toda a sua passagem na terra estaria vinculada ao testemunho de algo, que algo fosse visto. Então, está correto afirmar que cristo sentia fome. Ou não: cristo não comia, nem bebia e andava pelado? O entendimento da passagem de cristo no deserto, é que ele não ficou 40 dias sem comer, mas deu uma de João Batista, se alimentou de grilos e nascentes de agua: mas isso não é bíblico: a interpretação correta é que cristo não comeu e não bebeu: porque não comeria nada vivo: e vivo é aquilo que não passou pela mão do homem.: . E que ele não aceitou a pedra que o diabo lhe deu para transformar em pão, porque a procedência não era do céu: a pedra teria sabor natural: um sabor que cristo nunca gostou. E isso é o gap de que a fome está vinculada a um sabor : um sabor que a natureza não tem.
 De modo que o gap, que a Fome, está de fato associada a comida, digo: a bíblia não nega a existência de fome, nem nega que Cristo sentiu fome, nem que os judeus sentiram fome a vida inteira. Fome estava associada a outras coisas: afirma apenas que a fome irá acabar: o universo é finito: a doença possui um fim: é a garantia de que a fome irá acabar. É um pensamento pra lá de esquisito: a fome só existia por causa da natureza: E essa foi a primeira explicação da morte. Se o homem comesse certo, ele não morreria:  “..Quem come do meu pão, terá a vida eterna”[João6]: nascia o entendimento da comida virtuosa, digo, a Virtude, a forma correta de comer: aquela que saciaria a fome: a comida de deus.
 E isso carece de uma explicação de o que é exatamente a comida. é algo que todos os cristãos concordam. Se existe discordância...é recomendável que volte e procure uma outra base teórica fora da bíblia : porque as condições que envolvem o corpo são terminativas: existe um tipo especial de comida que acaba com a fome, é algo que todos os cristãos concordam com isso: é o corpo de cristo. De modo que entender o que era a fome para o judaísmo seria o primeiro passo para entender o que era fome pra cristo. Para o judaísmo, fome é comida mesmo, que o maná que caiu do céu não me deixe mentir: era para comer mesmo: Aquela comida veio do céu, foi deus que mandou. No entanto, no versículo supracitado, João afirma que jesus teria dito que todos que comeram daquele mana estavam mortos, inclusive o próprio Moisés. Nas novas versões bíblicas, tanto católicos quanto protestantes, isso aconteceu porque os judeus comeram o maná em selvageria: sem a virtude. E o que é isso exatamente? Não comeram na mesa. Do mesmo modo, a santa ceia não redefine a comida: não houve um ritual macabro onde cristo foi comido vivo, algo muito comum em filmes como residente evil : de modo que ‘comer de meu corpo’ é um ato espiritual: cristo se refere a espirito como mente: um ato mental: pertence ao mundo das ideias: a ciência: que envolve única e exclusivamente o acreditar:
“Aquele que acreditar em mim, terá a vida eterna”[joao6]
É uma forma estranha de lidar com o substancialismo, com a matéria, com o corpo. E a idéia se refere a uma fonte, a um provedor. A idéia de que a comida vem do céu, enfrentaria um problema insolúvel de racionalidade. Tudo que o homem faz, tem e veste, tudo que o homem come e bebe, vem da terra. A fé nunca foi capaz de calar a barriga:
Você pode acreditar, mas vai morrer com fome: e por mais que negue a si mesmo do contrário, as trilhões de células que compõem o corpo, provarão que você está mentindo. De modo que é impossível afastar o super conceito de fome das condições terrenas-corpo: e que a fome que cristo se refere de fato, só acabará no céu. Nas passagens que envolvem a sua crucificação, em João, os soldados romanos e o próprio José de Arimatéia constatam a morte de cristo, cristo morreu fisicamente: mas não se sabe se foi problemas referentes aos traumas ou se foi por inanição, fome e sede: ele mesmo pediu agua na cruz, falou que estava com sede [João 19:28-29]: e isso indica que ele estava com fome na cruz:

“28 Postea sciens Jesus quia omnia consummata sunt, ut consummaretur Scriptura, dixit: Sitio.
29 Vas ergo erat positum aceto plenum. Illi autem spongiam plenam aceto, hyssopo circumponentes, obtulerunt ori ejus.
30 Cum ergo accepisset Jesus acetum, dixit: Consummatum est. Et inclinato capite tradidit spiritum’’.


Não tem nada a ver com David, e seu Psalmo 69:21 ["They put gall45 in my food
and gave me vinegar46 for my thirst."]: Era sede mesmo, não se tratava de mais um cumprimento das escrituras: mais ainda, Jesus desistiu do Espírito: e o entendimento é que, naquele momento, Jesus desistiu de Deus: Algo que bate com as suas afirmações anteriores: “Pai, onde estás que me abandonastes?”, cito, Mateus 27:

“46 And about the ninth hour Jesus cried with a loud voice, saying, Eli, Eli, lama sabachthani? that is to say, My God, my God, why hast thou forsaken me?”
[Versão Rei James/ Link: X ]

“46 Et circa horam nonam clamavit Jesus voce magna, dicens: Eli, Eli, lamma sabacthani? hoc est: Deus meus, Deus meus, ut quid dereliquisti me?”
[Versão Vulgata/ Link: X ]

dereliqu.isti        V      3 1 PERF ACTIVE  IND 2 S   
derelinquo, derelinquere, dereliqui, derelictus  V  TRANS   [XXXBO] 
leave behind/abandon/discard; forsake/desert; neglect; leave derelict; bequeath [deixar na mão de terceiros]

Jesus poderia ter desistido do corpo, mas não do espírito: aguentou quarenta dias no deserto, mas não aguentou três dias na cruz: e recebeu da mão do inimigo, com fome e sede ,nas condições de abandono: é a palavra em Latim ‘dereliquisti’:: e isso põe em cheque o entendimento de sua idéia, ao mesmo tempo que reforça que foi a terra que o colocou em tais condições, mais ainda, que o sofrimento humano era a condição sine qua non para alcançar o divino terrestre: algo que seria efetuado com o trabalho: é dele que virá o pão de cada dia: e nesse sentido eu acrescentaria que, nem só de sofrimento vive o homem: que perante a fome, o espírito cai, bate a cabeça e diz: “Eu desisto, está tudo consumado”.
[João 19:30:  “Cum ergo accepisset Jesus acetum, dixit: Consummatum est. [..]” / link: X ]

E isso afetaria muito o entendimento, não só da fome, como do corpo de Cristo como comida: se o maná vem mesmo do céu: e se comer na mesa resolveria o problema da fome.

O que eu digo é que fome é uma palavra ampla, e ela possui múltiplos resultados: não possui uma unicidade: trata-se de uma caixa, onde vários sentimentos estão envolvidos: de modo que a fome está envolvida com a vontade, mas a vontade está envolvida  com os prazeres: os prazeres com os desejos e os desejos com as necessidades do corpo: sem comida, cessa a respiração celular: sem glicose não haveria vida na terra: e essa é a  dificuldade: existe uma fonte de abastecimento na terra e existe uma fonte de abastecimento no céu. O Abastecimento do Céu é uma idéia: e quem abastece a terra é o universo, é matéria, são corpos. Já vi um filme infantil, ‘está chovendo hambúrguer’, mas é muito parecido com o que cristo fez, multiplicou os pães; cristo ele próprio nunca fez nada com suas mãos, Cristo nunca materializou uma semente em suas mãos: mas fez seus feitos a partir de matéria já existente. Cristo ressurgiu corpos, inclusive o seu, mas a partir de corpos já existentes : o homem ostenta criar comida, mas o faz de substratos orgânicos já existentes, de modo que o substancialismo que acompanha a fome, jamais seria anulado completamente, única e exclusivamente pela fonte milagrosa proposta por cristo: a palavra, uma ideia: aquele que acreditasse nele, não sentiria mais fome: a palavra não tem a capacidade de anular o corpo: é linda a idéia, é lindo alguém se dar de comida pra outro: mas é uma idéia: é preciso que se acredite: e essa é a sua instrução: “se você acreditar....terá”.
Foi o que se constatou após sua morte – cristo ofereceu um corpo, mas de fato não tinha um corpo, o corpo que ele se refere é a terra, porque a sua intenção é anular a terra: ofereceu apenas uma ideia: porque senão, não haveria necessidade de ter multiplicado os pães, bastava ter ido direto a Palavra e pronto... Horrível: a maioria do entendimento cristão é tendencioso a deslocar a questão pro mundo das idéias, como se tudo que cristo falou fosse uma parábola, um exemplo de mentirinha, pra provar algo, uma escatologia onde ‘a fome de fato não existe porque um dia ela vai acabar.’: como se a oração tivesse a capacidade de acabar com a fome. Como já foi dito, o próprio cristo sentiu fome na cruz e poder-se-ia mais uma vez dizer que aquilo, assim como a passagem do deserto, se  tratavam de um estado da mente, frente as condições do inimigo, o qual estaria envolvido na explicação da fome: é um jump muito rápido na argumentação que se segue de que a consciência em cristo provaria a inexistência da terra: Cristo não sentou na mesa corretamente para explicar suas ideias: não lançou suas palavras ao vento, soprou nos ouvidos dos interessados: porque de fato, aquelas pessoas estavam muito interessadas em solucionar o problema da fome, essa palavra, de origem desconhecida, que apareceu misteriosamente nos dicionários . tem-se que ter cuidado quando tenta-se manipular a palavra: tem que se ter cuidado ao tentar se manipular a fome, porque ela não é um alvo fixo: trata-se de uma caixa, por isso, possui 4 ângulos, porque os próprios interessados podem ser acusados de sentir fome por cristo: de modo que a palavra fome já estava pré-definida como a perseguição a algo: saciar alguma coisa: mas o corpo de forma alguma escapa a um entendimento deste algo que estava faltando, como Cristo possa ter dito um dia, que o seu corpo era suficiente. Dito de outra forma, viver só da palavra seria impossível: o homem precisa da palavra para viver. Tal afirmação não precisa ser provada, porque trata-se de uma ideia, mas tal afirmação não exclui que sem a natureza o homem não vive também. Os cristãos não querem entender assim, querem ficar brincando de consciência: e isso leva a duas fontes de abastecimento: é interessante que não se tenda a fugir desta questão, porque é o que se tem na mão: para os que pensam diferente, eu digo, voem: tentem viver fora da terra. Eu sei que o plano é esse, mas tal separação não foi possível
.
Todas essas analogias foram necessárias pra separar céu e terra, porque de fato foi o que aconteceu no início: e é basicamente isso que faz a vontade: tenta vestir  a fome como um sentimento único , ao mesmo tempo se torna incapaz de explicar essa fonte única de abastecimento , escapando escatológicamente pelo ‘por vir’. É algo que não precisa ser provado também, porque se trata também de uma ideia: é fácil falar ‘no céu não sentirei fome’: E é a partir deste ponto que se pode iniciar a questão, e onde os desenhos estão envolvidos: o corpo de cristo levaria 1500 anos para ser feito, para que o homem pudesse ter uma imagem daquilo que poderia enfim ser chamado de o corpo de Cristo: o pão da longa vida :  e validar a máxima que a comida na terra agora vem de deus, e ganhar a dimensão de vida: comer passou a ter vários significados: você come um carro, você come um computador, come uma casa, come comida também: tudo isso se refere a uma única coisa: fome: são comidas que fazem parte do corpo de cristo. ... de modo que, comer do corpo de cristo se refere a uma coisa especifica: o trabalho: comer do corpo de Cristo é servir a cristo, de modo que todo um ambiente produtivo em Cristo teve que ser criado, para que o acreditar pudesse subsistir. O homem acreditou então ter a sua fonte única de abastecimento: a comida santificada. Isso seria o suficiente para o tirar da sua condição de animal, de selvagem no deserto, e finalmente saciar sua fome: seus sentimentos seriam outros, agora, comer do corpo de cristo traria outros sentimentos ao homem:  e ele deixaria de ser a besta humana que um dia existiu. São conjecturas, afirmações que nunca deixaram de ser dúbias. E há os que afirmam que não sentem mais fome, não falta cristãos afirmando que não sentem mais fome, porque nunca se comeu tão bem! Mais ainda, que o cristianismo acabou com o problema da fome no mundo! E se a fome ainda existe é porque não são cristãos de fato. Enquanto o mundo todo não virar cristão, a fome continuará existindo. Agora, teria a fome o poder encerrativo de todos os sentimentos humanos? Tudo que se fez foi por causa da fome?! Agora, quais os sentimentos daqueles que não sentem mais fome? De cara, um problema: aqueles que não sentem mais fome, já morreram : cristo provou isso morrendo: ele reviveu, é verdade: mas ele morreu antes. Quais os sentimentos daqueles que morrem uma vez? É obvio que os seus sentimentos jamais seriam os mesmos antes da morte. É necessário negar seus sentimentos anteriores para ter a recompensa, essa, ‘não vai sentir mais fome’. Interessante. Cristo não nega o fato de ter sido um faminto em vida...interessante...que tipo de fome sentem os mortos...? que tipo de perseguição se inicia pra quem chega nesse estágio? O que ele fará e não fará para continuar comendo...?

Por que não, ‘uma fome glorificada’? qual é a fome de deus? Deus sente fome? Ele é a chama que consome ... mas ele provê o seu próprio consumo ou ele come o homem também? Ou mais ainda, come aquilo que o homem come, come através do homem? O consumo do homem alimenta Deus ....E resguarda nisso a sua existência, e que assim o faz pra que a terra não o coma: para que não sirva de comida pro inimigo também, porque do contrário, ele seria comido também. Você pode achar estranho, mas o raciocínio é exatamente esse: Esse é o entendimento de Cristo: “Aquele que come do meu corpo, é aquele que come a si mesmo: Porque somente se consumindo, se consumiria Deus”: É a essência do entendimento do “sofrimento”: somente o sofrimento acabaria com a fome. De modo que o sofrimento não é a essência da fome, mas a essência da Comida: somente comendo você converte. E converter é consumir: e a conversão se dá através do trabalho: porque é dele que vem a comida. Você trabalha porque pecou e você recebe porque é perdoado: é dessa forma que você recebe o merecimento planejado: a vida que você ganha comendo, o nascimento no qual você cresce usando: você precisa usar para comer: É óbvio que esse sistema deveria ter um senhor, um condutor, um administrador dos resultados: é isso que  a Democracia é: os resultados disponíveis, e é óbvio que em função disso ela também ofertará a liberdade de escolhas disponíveis:  não se trata de mais um ‘ora, vão a merda com tudo isso’, mas,  vamos ser leais consumidores: e aceitar que  a fome e a comida foi algo construído: porque dizer que o capitalismo não está em Cristo.. , ou, que o capitalismo é isso ou que o capitalismo é aquilo, é negar a Democracia.
O cristão acabou com a fome: com a fome dos maias, com a fome dos gregos, com a fome dos egípcios, com a fome dos celtas, dos vikings, dos turcos, dos iranianos, dos indianos, e principalmente, dos africanos, e agora, dos chineses... não escapou ninguém, até mesmo os índios, veja você...hoje os ianomâmis andam vestidos. Só não acabou com a fome dos Sumérios: é como a terra deve ser entendida, uma enorme Suméria, uma enorme savana desertão: mas aquele resultado supera todos: o cristianismo acabou com a fome: mesmo sabendo que dois bilhões não comem: e isso explica o por quê que o modelo ultra-falido da FAO da década de 40, na evolução 2.0 do sistema sumério, o sistema mais eficiente de desgraçar a natureza, é o que há: possui o status de divino. Mas ... o que mais esse sistema trouxe ...[?] : São os sentimentos a que me refiro: os sentimentos da fome: E nisso, os desenhos estão muito bem colocados: a fome possui um ângulo sexual: e a exemplo do sexo, se trata de uma caixa: o que mostra muito bem como a fome sexual foi introduzida.  é possível questionar a inteligência da matriz genética desse sistema multiplicador de pão : não importa o que o homem diga ou qual o pensamento do filho do homem: o resultado sempre será verde: não há nada que o homem faça ou diga , em que ele não estará sujeito aos critérios da natureza: essa, desde o início, ele mostrou total descompreensão . Para estes, eu acrescentaria, que a desnaturalização é de fato uma etapa funcional da morte
Agora, para quem procura uma linguagem mais técnica sobre a fome, deixo aqui um ótimo link: é bom dar uma olhada como está o estoque de grãos e de energia elétrica
É uma pergunta que se faz de vez em quando, quando morrer eu vou para o céu, mas... como é o céu? Os mais sábios respondem que o céu é um conjunto de ações que produzem resultados e se você praticar todos estes resultados, você se sentirá no céu. E praticar todos os resultados é movimentar corretamente corpo: não importa o que o espirito seja, ele não é nada se o corpo não se movimentar, de modo que as ações corporais humanas coordenarão os resultados espirituais. Foi nestas condições que o hambúrguer apareceu: não haveria como falar dele sem primeiramente encaixar a fome e a comida devidamente em seus contextos bíblicos, e na época que os desenhos apareceram, eu ainda era parcialmente cristã e não sabia. É como eu já disse, é o que eu faço hoje em dia, dou a terra o que é da terra , e a cristo o que é de cristo. E o que eu tou entregando a Cristo hoje é um Big Mac: é isso que ele come: é isso que ele é.

 O big mac é o pão de cristo 2.0. É sabido cientificamente que uma pessoa que comer só pão durante dois meses, morrerá de desnutrição, porque não tem valor nutricional nenhum: e o mesmo é dito do big mac. Mas é só usar o acreditar. : de modo que isso não atesta nada, apenas o funcionamento de algo.
Para os que se saciam com o Big Mac, eu digo: vão em frente, mas isso não é natural.  O próprio pão não é natural: é uma comida processada: existe o padeiro e a padaria e aquilo que não pode faltar.
Se Maria Antonieta tivesse dito “nem só de pão vive o homem, lembram?” [...]: a Revolução Francesa era um bom retrato da fome: e de como aquelas idéias não sobreviveriam a falta de comida.
 E foi basicamente aí que os desenhos começaram a se embolar.
Os desenhos me trazem lembranças, o que é algo estranho, pois só tenho saudades: lembrança é algo morto e saudade é algo que não morre.
Nessa época eu trabalhava para a instituição, e o alvo era o mac donalds.é até piada.... dizer que o big mac tem um sabor natural, é a única coisa justamente que ele não tem, ainda que ele tenha matado um boi, esse boi terá gosto de antibiótico e de ração: aquilo que o francês reclama, carne não é borracha, igual ao hambúrguer da Microsoft, carne a partir de petróleo: exato, aquele, do óleo diesel, que alimenta a máquina humana e sua estranha forma de funcionamento: um funcionamento alimentar: e boi não é presunto...da mesma forma que o porco não é assunto, porque de fato, ele nunca foi sujo: o entendimento que se tem que “a comida processada é mais saudável porque não contém impurezas naturais”: como se sua técnica de extravio não tivesse nenhuma culpabilidade no processo de conversão: como que a laranja encontrada na natureza é a mesma do caminhão?  Como o mac donalds teria alguma coisa natural, como associar o mac donalds a natureza[?!]. É verdade, já encontraram barata no mac donalds, se eu não me engano, em um bigmac, mas isso daria ao big mac um sabor natural..? ainda que houvesse uma barata, a barata ficaria com o gosto do bigmac, não tem como reconhecer uma barata no meio daquela coisa. Do mesmo modo, a Microsoft está em Cristo, por se tratar de uma carne espiritual, o que se chamou de idéia criou o mundo virtual...tão virtual como a carne artificial.
E isso me fazia voltar ao tempo das especiarias, do caminho das índias e como o novo mundo foi encontrado: era quase uma criação ...aquilo tinha que ter um dono, um responsável legal: por ser primordialmente o entendimento da fome espiritual: “e se plantando, tudo dá”: é o que diria Caminha ao Rei de Portugal:  e ele diria: “não quero terra, eu quero ouro...”: porque a comida não era espiritual. Mas Portugal voltaria atrás, porque sem a terra, não existiria mundo espiritual: era a sentença do inimigo: agora colocada sobre a mesa: sobre a razão. Era necessário o chão, a plantação: e com ela, 95% da Mata Atlântica desapareceu: virou comida espiritual.: mas não acabou com a fome.
Havia um problema na Europa, porque o continente europeu foi predestinado a ter problemas, até piores que os do oriente médio. E a comida sempre foi um problema no continente europeu: e é ainda maior hoje. Seguido duma revolução verde, eram os agrotóxicos, os NPK’s, os substratos inertes, o controle de Ph, os fungos benéficos, o fermento, hormônios, antibióticos, toda a coletânea de sintéticos, a química que veio para resolver o problema da comida: O inorgânico passou a ser a referência de vida: a Toxicidade havia sido escondida.
Como afirmar que um dia a natureza foi tóxica? Alguém já viu algum esgoto brotar da terra? Existe alguma coisa na natureza que não é absorvido? A Palavra precisava responder algumas perguntas e assumir o resultado de sua criação.

Hoje a medicina holística, um efeito contraditório da razão, não assume de fato uma posição frente ao homem e a natureza, apenas opera na busca: Uma busca moralizante das idéias, em como tentar consertar o errado, provar que o homem está certo: Por a certeza do homem atestar contra a existência de deus.
A questão, em algum ponto, escapará pelos ‘países pobres’ e ‘os países ricos’ e os ‘países subnutridos’, porque a personalidade humana é uma geografia terrestre: e a fome do cristão foi estampada em cada rosto pagão: “Tua natureza é pobre, tu morrerás sem produção...”: então os países ricos viveram da exploração das vontades comparativas dos países pobres, não foi só o ouro do espanhol... Mas... nas mãos de quem foi parar os recursos naturais? Quanto a Europa comeu da terra para virar potência? Quem foi que comeu as Américas? Quem hoje está comendo a Amazônia? Como assim “não existe roubos em fronteiras”? Como desafirma que um país esperto não destrói a natureza do outro? Como desentender o guloso e o faminto? Que o resultado do trabalho possua algum princípio ativo organizacional? Uma estrutura do lucro repartido: todos ganham: um juízo social. ****Mas estaria correto dizer que o que o Continente Europeu tomou da África e das Américas para si, foi algum dia justificável frente a Natureza?
Não se trata de Soberanias, nem de compensações, mas que, pelo que um americano comeu em um dia, milhões de africanos não comeriam pelos anos que se seguiriam. Você pode argumentar que isso foi a evolução de um sistema, do mesmo modo, você não pode argumentar que nada mudou: ao contrário, piorou: nunca se tirou tanto da terra. E como essa bravata “não se preocupar com o que comer, com o que beber” está envolvido: a garantia de que nada ia faltar: e que a natureza é originalmente produtiva: ela não pode fazer o homem esperar.
Questões muito amplas para um jovem artista, que nunca buscou uma solução pra humanidade. O mundo não conseguiu fazer eu reagir contra os meus sentidos naturais. Mas naquela época, eu havia cedido a algo...era o início da dualidade, e foi a primeira vez que eu vi a conversão: eu precisava refletir algo e não estava refletindo, e nada do que eu fazia parecia agradar alguém. E por isso mesmo, os desenhos foram arquivados
De fato, eu não conseguia entender como o hambúrguer foi criado: culpava-se o novo mundo, os americanos, assim como Bauru e o sanduiche: um de origem alemã e o outro parecendo ser francês: havia um porquê pra isso: a burguesia era a democracia, o que mais parecia era ser uma solução. Por conta disso, outros foram arquivados, vários.
Sobre os desenhos em questão, muitas críticas, , mas sempre considerei um erro, uma desarmonia um artista tentar consertar um trabalho feito, ou outros virem e restaurá-los, modificá-los ao ponto de mudar o seu entendimento:
os sentimentos dos personagens retratavam algo que eu não sentia de fato: um certo rancor, um sofrimento: que denunciavam que o desenho havia sido angulado. Isso é o trauma de uma conversão: a humanização da natureza. É um detalhe visível no leão quando abre a porta, a pata dele está humana e não humanizada: não era exatamente o Simba nem o leão de Madagascar : o por quê aqueles leões já estão totalmente humanizados, o leão tinha que ser selvagem , e essa era a dificuldade: o sexo estava envolvido nas imagens: e o sexo não é algo natural: uma constatação que não estava encaixada:. Todos os animais da lanchonete tinham sexo: menos o leão e a zebra: e por isso, os outros estavam vestidos. No entanto, assim como os outros leões de Hollywood, o meu leão curiosamente não tinha sexo também, digo, não tinha um órgão genital: mas o ambiente era sexual: havia uma sedução. Lanchonete é ponto de encontro. Havia uma sexual relação entre a bebida e a comida, aonde a fome também estava envolvida. E meu entendimento foi que algo atraiu aquele leão e a zebra para um local estranho: a  zebra entrou pra comer, e  o leão também: para no momento seguinte se comportarem como seres humanos.  O leão poderia comer a zebra por questões olfativas, hormonais,  o que mais tem é teoria tentando provar o nexo causal : argumenta-se que os animais andam pelados, mas o que acontece é que eles não andam vestidos, de modo que não é a roupa que justifica o comportamento sexual da natureza: o sexo não justificava a vontade, de modo que o sabor havia sido vestido: e isso influenciou na imagem final:
Algo havia sido relacionado: um leão não perseguiria uma leoa daquele jeito: de modo que a perseguição era também sexual: o homem trata a mulher como uma zebra, como uma presa, a ideia do predador, da caça, e os sentimentos que eu queria mostrar era que, na natureza, dois animais selvagens não vão procurar uma lanchonete jamais: e que um leão jamais trataria uma leoa como comida: e que sexo, fome e comida estão intimamente relacionados: que a lanchonete se tratava de uma Instituição . Anos depois, leria na própria Bíblia, Paulo instruindo mulheres cristãs a atrair homens não cristãos, como ele viu o enorme potencial da mulher, como os judeus haviam sido burros, incompetentes, desconsiderando completamente a enorme ferramenta que têm nas mãos, por não ter primeiramente convertido a mulher.  Isso está em Corintos e em Timóteo: eram os alicerces da família, a Redefinição do Casamento: Paulo não só explica suas relações com as putas, como também orienta as mulheres e como elas lhe prestaram um enorme serviço, e como de Madalena podiam virar Virgem Maria : o casamento nasceria como carro-chefe dessa instituição: um casamento que só poderia ser feito na lanchonete: era o corpo de cristo em construção: Mas como todos os desenhos e todas as fábulas que envolvem animais e o processo de humanização, nem mesmo Hollywood conseguiu resolver o problema da comida: em reinos de animais , não há uma explicação única sobre a comida. De modo que as relações morais e as afetivas, são colocadas na mesa sem explicar a origem da comida, a ração espiritual: Àquele leão selvagem, foi dito pelo leão virtuoso:
 “–vá atrás dessa zebra, ela é diferente das outras zebras, você vai ver assim que olhá-la, corra atrás dela,  que você vai gostar”.

Está na primeira passagem. E é o próprio entendimento de Paulo: o homem virtuoso irá educar  o homem terreno: a dicotomia humana de seu próprio entendimento racional: o consciente falando ao subconsciente: um ser celestial falando a um ser animal: a natureza humana em conflito: a proposta humana não era natural. no segundo momento, a zebra treinada de Paulo, condição da mulher virtuosa, seria facilmente identificada por um leão selvagem. Essas idéias começaram a ser melhor renderizadas: existia a comida espiritual, mas existia também a comida sexual:
 A zebra iria atrair ele para uma lanchonete, e em vez dela, ia oferecer-lhe outra comida: e assim o problema da savana estava resolvido: os animais não comeriam uns aos outros. Bonito para a vida: ainda que o problema da vontade resolvido, o gosto e o sabor não aceitaria essa saída. A zebra então encantaria o leão , ao mesmo tempo que se manteria na condição de comida: porque o sexo era o que seria ensinado a esse leão na instituição , como se comportar , como se vestir, qual o comportamento de um animal de verdade: o que comer , o que beber, o que vestir, como se sentir à vontade, sem ser tratado como presa ou um inimigo comum: mas como verdadeiro predador:  ele saberia que nunca iria conquistar uma zebra, não aquela zebra: aquela zebra havia  sido treinada, adestrada, desde pequenininha, pela própria instituição, instituição essa que  o homem criou, e adicionou a ela todo seu gosto e sabor: e o nome disso ele chamou Amor:   Havia um quê de trabalho naquilo tudo: de outra forma, terás que caçar tua comida todos os dias, porque a natureza não te darás se não possuí-las. O sexo, assim como todos os ângulos da moral haviam sido percebidos: e sabor animal é o sabor do ser humano: o que eu havia percebido. Os sabores naturais haviam sido perdidos nas amarras do tempo. Pois a explicação havia sido entendida como necessidade: vontade havia sido entendida como necessidade: era dessa forma que o pecado original havia se escondido: e este era o motivo pelo qual ninguém queria falar ou ver como foi a transformação do natural em original.: como os sentidos haviam sido originalmente corrompidos.
O que chamamos de arte, é tratado como um sistema integrado, boca olhos e ouvidos.  A cor não está separada da forma assim como a forma não está separada do som, mudar uma listra da zebra poderia mudar a história toda. Haveria algo em falta, algo extremamente básico , o sabor, o gosto, a comida só tem sabor se houver tempero, e eu me questionava ‘como que o sanduíche do Mcdonalds vai ter sabor natural, ou mais ainda, sabor animal..?!’: aquilo era falso, e pior ainda, era um sonho, por que tinha que virar uma propaganda, uma realização ...? havia havido alguma relação entre o leão e a zebra, e essa relação foi rapidamente desconfigurada, propositada e convertida em valor.  Cristo dizia que odiava o mundo. mas,...certamente, adoraria comer um big mac: ele comeu até peixe estragado: digo, ele não comeu um peixe cru, comeu um peixe morto e fermentado: porque era do que ele se alimentava, da morte: essa era a pureza.: de fato, nunca amou a natureza: a entendia de forma produtiva: ela servia a sua vontade: vontade essa que discuto: essa necessidade do oculto em se esconder, assumir-se frente as suas próprias afirmações: por que cristo não comeria numa lanchonete, nas condições do leão? Claro que não...ele voltaria lá sempre, porque o pra sempre é a garantia que não vai faltar: havia então uma inteligência que orquestrava o domínio da questão: quem controla a fome, controla a comida:   ,glouton...a tradução é ‘faminto’: é bíblico: Coma do meu corpo, da mesma forma como eu como do corpo de deus: ora, o corpo de cristo é o corpo de Deus...
É um perigo, quando se dá um soco num escroto, ele te retribuirá com um chute no saco, aquele que afeta o princípio ativo da moral, destrói a zona produtiva: ver que agora a semente do homem corre risco de vida.
 As idéias cristãs entraram em choque com os meus sentimentos naturais: as minhas imagens tinham outra interpretação... e aquilo que parecia ter sido uma “bênção”, virava uma “maldição”: foi nessa época que eu fui procurar os evangelhos: Falei: O quê que esse cara tem contra mim..?!: A virtude estava bloqueando aquilo que eu entendia como ‘Arte Natural’: o que botava em cheque a arte, porque o movimento não é uma interpretação: mal um sentimento nascia, ele já estava sendo endereçado: como se aquela idéia deveria abastecer a alguém, ou algo...: eu dizia, ‘A minha idéia não tem dono..’, digo, nem uma idéia é, ao mesmo tempo que eu tentava desentender que ‘eu não trabalho pra ninguém...’: e pra que elas pudessem gerar resultados, eu tinha que convertê-las. As pessoas diziam, ‘Anne, tu tem que focar’, e eu dizia ‘Eu não consigo focar nada..’, e elas diziam, ‘mas se tu fizer assim , ou mudar o resultado, o teu começo também terá que ser alterado...’: e eu até tentava, mas, no meio do caminho, percebia que meu sentimento havia mudado também... ao mesmo tempo que percebia que essas idéias possuíam uma frente única, que todas partiam de resultados: um começo, que sequer origem tinha: entre o natural e o selvagem , havia o virtuoso ,ou simplesmente, o normal, o real, o existente: o fim, uma imagem: e foi neste contexto que a bíblia e o torá foram devorados: digo, eu comi mesmo: como um big mac: inclusive, eu adorava big mac: e penso que, em algum ponto, ocorreu uma reflexão: por isso mesmo, estou devolvendo o big mac pra civilização: a Pedra é da terra: o big mac tem dono: hambúrguer jamais será leão: que paire por toda a natureza: ela não é comida. A mim havia sido dito que a natureza come também: e o que eu digo é que o big mac é uma comida que jamais seria absorvida, como de fato nunca foi: havia um conflito entre a digestão e a absorção:
 Se em vez de uma pedra, o diabo tivesse oferecido um big mac, a história dos quarenta dias seriam outra.

..existe muitas formas de entender o esgoto,  o podre,  e o sabor. Uma delas é a cerveja...uma bebida fermentada constituída em si mesma à base de uma decomposição ... incrível o fermento que deus escondeu na barriga da mulher..foi parar na cabeça do homem, e agora, na barriga do homem. É o que se come hoje em dia. Como um sistema absorbtivo se tornou misteriosamente um sistema digestivo...como uma fauna biológica vem se convertendo em fauna sintética, a maltodextrina e adição de ferro e ácido fólico, e as bebidas de frutas reconstituídas  que não me deixe mentir é só olhar atrás do leite ninho, e ver se aquilo é leite ... é possível que, no futuro, bactérias do intestino consigam digerir plástico e a definição entre o sintético e o orgânico redefinam mais uma vez o curso da história, e a história mais uma vez não aconteça.
Quando cristo respondeu ao diabo que nem só de comida vive o homem, ele revelou uma coisa importante sobre o ser humano: A FOME : nada é o bastante:: que por mais que ele coma , ele estará sempre se sentindo vazio.
Cristo havia dito: “Quem come do meu corpo, não sente fome”: havia prazeres divergentes entre o animal e o homem: e estes prazeres foram associados a comida: e o comer havia sido angulado sexualmente: Em Joao 6:47-53, Jesus fala na primeira pessoa:

João 6: 47-53 TRECHO DA VULGATA DE SÃO JERONIMO:
“amen, amen dico vobis: qui credit in me, habet vitam æternam. Ego sum panis vitæ. Patres vestri manducaverunt manna in deserto, et mortui sunt. Hic est panis de cælo descendens: ut si quis ex ipso manducaverit, non moriatur. Ego sum panis vivus, qui de cælo descendi. Si quis manducaverit ex hoc pane, vivet in æternum: et panis quem ego dabo, caro mea est pro mundi vita. Litigabant ergo Judæi ad invicem, dicentes: Quomodo potest hic nobis carnem suam dare ad manducandum? Dixit ergo eis Jesus: Amen, amen dico vobis: nisi manducaveritis carnem Filii hominis, et biberitis ejus sanguinem, non habebitis vitam in vobis.  Qui manducat meam carnem, et bibit meum sanguinem, habet vitam æternam: et ego resuscitabo eum in novissimo die.”

 “Verdade, verdade, eu digo a vocês, qualquer um que acreditar em mim terá a vida eterna. Eu sou o pão da vida. Seus pais comeram/mastigaram/devoraram o maná no deserto e morreram. Aqui está o pão que desceu do céu: qualquer um que comê-lo, não morrerá. Eu sou o pão vivo, que desceu do céu. Qualquer um que comer desse pão, viverá na eternidade. E o precioso pão que eu dei é pra vida do mundo. Licitamente agora, os Judeus, por sua vez, como pode que aqui neste lugar a nossa carne se renda a sua[?]; e mastigando Jesus disse a eles: Verdade, verdade, eu vos digo, A menos que comam do Filho do Homem e bebam seu sangue, não terão vida em vocês. Aquele que come da minha carne e bebe do meu sangue habitará a vida eterna. E eu ressuscitarei no último dia.  ” 
língua base para referência das traduções dos tópicos: Portugais.
“Joao 6:54: Então jesus disse a eles: Amen, amen, eu digo a vocês,: a menos que vocês comam do filho do homem e bebam seu sangue,  vocês não terão vida em vocês”
Joao 6:59 -Este é o pão que desceu do céu. Não como seus pais, que comeram mana e estão mortos. Aquele que comer deste pão, viverá eternamente”
Em meu entendimento , a grande ilusão em não sentir fome não funcionou, o ser humano continuou faminto. A comida explica apenas a sua ilusão não a sua fome, e que é um canibal: e que essa ilusão não só está linkada como assume moralmente uma fuga sexual: uma desexplicação da sua própria vontade.
O corpo de cristo jamais seria o suficiente para conter a fome humana: precisaria do corpo da mulher: mas esta teria que ser convertida em   comida assim como a natureza: a mulher precisava ser transformada em comida, mas para isso precisava ser convertida: o que chamamos de sexo nasce dessa compreensão: assim como a comida, o sexo é virtuoso. Falo sobre o ângulo da vontade, mas existe outros sentimentos envolvidos: Sexo, no judaísmo, é o ângulo entre a relação de corpos dentro do casamento, sendo o sentimento uma palavra ampla, pois endereça uma relação com Deus. Por isso, duas palavras foram cotadas: o homem ‘se deita’ com sua esposa e ‘fornica’ fora do casamento: de modo que o sexo é o ângulo entre o ‘deitar’ e o ‘fornicar’: a comida na mesa e a comida no bar: o casamento em cristo não redefiniu a mulher como não sendo comida: e nem especifica o quanto a fome está envolvida, tornando a fome impossível de ser quantificada: a terra estaria refém, em última instância, do tamanho da fome do homem: muito maior que a fome do leão, supostamente o animal que mais come na natureza: comparado a ele, o homem poderia dizer que não come: mas isso porque a complexidade da comida extrapola o entendimento da fome, por ser algo vital, ser vida... Ora, o europeu tira 40 tonelada per capita por ano, enquanto o indiano, há dez anos atrás, tirava apenas 4 toneladas: o que cabe na boca do homem equivale a um pasto que o boi desmatou: era algo que Malthus havia esquecido em sua teoria: em sua geometria, faltou um multiplicador: a fome2 [ao quadrado], ou ao cubo, a potência máxima, aquilo que só a unidade tem: o total. Foi a perda da inocência, algo que nunca tive. O ser humano é um mentiroso: Cristo era algo que havia sido criado para acabar com a fome: mas isso era só mais uma mentira para justifica-la. E m minha fase ambientalista, época em que eu me agarrava com árvore (coisa que ainda faço), defendia o entendimento, a lei, a concordância, o consenso, mesmo sendo ele arbitrário, eu questionava a humanidade, mas a humanidade respondia sempre que estava em Cristo, ao mesmo tempo que respondia que cristo não era aquilo: a ideia do One Evil: toda monstruosidade humana sendo contada, coisa que os católicos nunca esconderam, ao contrário, cultivam isso como um troféu, um ganho , as condições sine qua non pra democracia, para o bom funcionamento do capitalismo, e daí pra frente as tecnologias, a garantia do amanhã: a garantia da comida: como se a natureza, de outra forma, não seria produtiva, não seria atrativa, não geraria valor, e por trás disso, um sentimento estranho: não era acabar com a fome, mas ao contrário: não produziria a fome: a vontade se confrontava com o prazer e com os desejos: e o corpo humano precisava ser redefinido: algo que nunca precisou sequer de definição.  
Como se a fêmea natural precisasse de tempero, que a ela tivesse que ser adicionado sabores, sabor de gostosa, a ponto de descaracteriza-la completamente, deshormonizá-la funcionalmente: ser entendida como comida.

A história continua porque a fome continua. Como o leão pode encarar a zebra de forma sexual...? Como ele vai preferir um bigmac a uma zebra ou um gnu...? sexo sequer poderia ser introduzido.
Em meu idioma, transar com uma mulher significa ‘vou come-la’,....”: por que será?
O ser humano se acostumou a comer comidas mortas, e vê nisso algum sabor,
Mas carece de explicação: uma carestia natural no sabor humano: a necessidade de realçar sabores: não apenas modificações, mas multiplicações de valores: mil vezes a potência natural, um milhão de vezes mais forte: a vitamina c que não me deixe mentir: cem laranjas, essas que nem são mais naturais, nem semente tem, sequer nasceram da terra, sequer são laranjas, não conseguem duas gramas: em uma única cápsula: como se o organismo precisasse de duas gramas, tivesse necessidade disso: e de uma hora pra outra, sentisse fome por isso, e agora precisasse de quatro gramas. O referencial que se tem de doce é o açúcar, e de salgado é o sal: mas ambos não são naturais: mil vezes a intensidade de algo: foi como o ser humano quis atrair o leão. 
porque desde o inicio se mostrou frágil., inferiorizado, apavorado, e isso incluía o sabor da natureza: digo, ao mesmo tempo que ele queria, queria alterá-la: e isso modificou a possibilidade de adquirir seu próprio alimento: não era só comer: havia um device com a fome: por isso, ele precisava converter a natureza em comida. é sutil, é algo de difícil acesso, e exige muito.  É de onde emerge a relação de uso: o homem converte a natureza, porque, primariamente, transformou a natureza em valor: é de onde erguem suas relações econômicas: Mas não explica a fome: fome esta a qual me refiro, de difícil compreensão. Pessoas no mundo inteiro clamam ser naturais por obterem seu alimento supostamente na forma natural: desconsiderando a semeadura: é desentender totalmente a conversão: são conceitos diferentes, a natureza germinativa e a natureza produtiva, o ambiente de discussão é amplo, o que eu digo é que o mais inteligente de vocês não tem a capacidade de acompanhar o meu raciocínio mais simples: mas se eu botasse só  o desenho, vocês seguiriam na incompreensão rotineira. Não faço isso de uma forma ruidosa, e a dificuldade, a temporização, e as quebras dos ângulos, podem se constituir ou não em um problema, para alguém na condição de “artista”. A dificuldade humana veio de uma reação contrária à natureza, são constatações bíblicas, o próprio Daniel mostrou incompreensão em seu sonho em entender o céu: tá escrito no Torá: e lá, estariam garantias que comida não iria faltar: teria o céu um padrão alimentar?
As questões que envolvem a comida e por que a comida não pode faltar, não está envolvida com o padrão alimentar, nem a escassez de comida encerra a economia, nem as necessidades que envolvem o comer encerram o estado de ordem e de direito: há outras coisas envolvidas, essas sim ,relevantes: a conversão : comer é viver: o homem come na terra, mas vive no céu: são localizações diferentes: precisa haver a conversão do ser: o aspecto transitório do ser: o ser ocuparia duas posições diferentes: estaria em dois lugares ao mesmo tempo: e a mágica é explicada que os sentimentos do céu venceriam sobre a terra: o sabor, o gosto, teriam que produzir tais relações emocionais: a comida tinha que produzir estes sentimentos, deus era um provedor: de modo que é o céu que abastece a terra: o homem não poderia comer diretamente da natureza: deveria comer na mesa: e fazer uma oração enquanto come: “tudo que eu tenho é de deus, foi os céus que me deu”.
Falar da história desta conversão não é o tema, apenas me reportar ao início, de quando tudo isso começou:  quando a fome apareceu: não foi com o seu avô, nem com o pai dele também. As questões que envolvem a hereditariedade são coisas muito complexas, até porque, são a elas que são atribuídos os padrões alimentares. Isso fatalmente levaria a uma questão da sobrevivência, a seara onde  a ciência dá um show: ela humilha com a antropologia e a sociologia como carneirada da razão.: isso porque a definição de Espécie fechou a questão.: ou foi uma espécie que fechou a definição: que Charles Darwin não me deixe mentir, com as suas caneladas na origem do homo sapiens.

As amarras são difíceis, e explicar abrindo caixas, explicar que a essência de algo foi parar dentro da caixinha de um hambúrguer... .
  E falar sobre estas coisas não abduzem meus sentidos, porque de fato, não são sentimentos, são aversões: digo, não é prazeroso falar como um sabor foi aprisionado, isso aconteceu com o epadú,  e com a cannabis: são relações de conversões: um, tentou-se converter em cocaína, e o outro, em spice: por atribuir a natureza tal complexidade: como se a complexidade da natureza virasse estatuto do prazer: que tal gosto devesse ser afastado, com o intuito de afastar a natureza do ser humano, e tais gostos pudessem ser realçados para que o homem se aproximasse da natureza de deus: ou seja, o homem também possuía duas naturezas diferentes: digo, o interior do homem estava envolvido em dois interiores diferentes, e que pra extração do gosto, tivesse que ser feita uma conversão: e que tal coisa só poderia ser alcançada se o gosto fosse modificado.
e a comida, que já era algo difícil, virou algo complicado  : o complexado macaco passou a comer comida processada: que no fundo, é uma comida reconstituída: como se aquilo fosse o novo corpo, a ressurreição de algo: é o espirito da reciclagem, vê utilidade em algo que já morreu: era como eu entendi a arte naquele momento: nada era meu: os sentimentos estavam sendo angulados.

Comida é vida, e vida é prazer, prazer é gosto, sentir gosto em algo: isso anularia o sofrimento de sua obtenção. Ou ao contrário, os sentimentos apareceriam durante o processo de obtenção: uma forma de caçar diferente, caçar em lanchonete, e sair satisfeito: todos os bens materiais são  comida,  todos estão relacionados a fome,: e isso remonta ao início outra vez: essa é a questão: qual é a fome do homem[?], muito mais que a sua satisfação. Mas a sua compreensão, segue abaixo:
Uma caixa vazia, do tamanho do animal foi colocada na savana, havia o cheiro de um hambúrguer de zebra que estava ali dentro: Este animal entrou na caixa para cheirar, e a caixa fechou, e seu cheiro ficou guardado dentro da caixa, o sabor daquele animal. A dificuldade na interpretação está no fato de que tudo que  o Mcdonalds usou para fazer o seu BigMac, veio da natureza: que o sintético se trata de uma conversão: o homem nunca teve a capacidade de criar matéria, apenas a capacidade de modifica-la, mudar suas posições: mas que isso jamais lhe dará a capacidade de modificar a sua. Perante a natureza, a essência daquele hambúrguer veio da zebra, e foi isso que o leão perseguiu. Ainda que a enorme caixa queira se transformar na caixa maior, esta da qual estamos falando, e por mais que se tente humanizar a natureza, a ponto de transforma-la em seres humanos, ela será sempre uma cópia alterada da natural: esse é o meu entendimento da moral: ela possui um sabor sexual.
É indelével, o homem botou um gosto na mulher, e disse que aquele gosto era o seu. Depois disso a mulher se transforma, e bota um gosto no homem, e diz que aquilo é o seu. E a partir daquele momento, ambos vão procurar aquele gosto, porque aquele é o gosto de Deus. O homem criou um sabor na natureza, e diz que aquele sabor é o natural, que a virtude é natural: e seu gosto também
A natureza então desfigurada, concretada ,purificada, adornada, transmodificada, passou a ser entendida como o gosto, o verdadeiro sabor: o sabor do homem: esse é o entendimento dos desenhos, a que a propaganda se refere: o sabor natural: é o sabor que não existe na natureza.
Bom, agora vocês têm condições de entender a mensagem do artista, pois de outra forma, ela seria vestida com a mensagem de um impostor, aquele, que tentou vestir a natureza com o seu sabor.

*sobre o estoque de comida e grãos: [X]